Geração de um modelo digital de elevação híbrido a partir de dados altimétricos diferentes em tipo e precisão

Autores

  • Aline Gomes da Silva DRUZINA Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto/ Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Sergio Florencio de SOUZA Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto/ Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.22660

Palavras-chave:

modelo digital de elevação, colocação por mínimos quadrados, DEM hibrido.

Resumo

Com o surgimento de novos métodos de extração de dados altimétricos no mercado de geotecnologias a escolha da melhor técnica é um problema que preocupa a maioria dos usuários. Como nenhum dado está isento de erros faz-se necessário propor método que faça uso dessa diversidade de informações minimizando-se o erro. A Colocação por Mínimos Quadrados é uma técnica que permite a integração de dados diferentes em tipo e precisão. Assim, o presente trabalho teve como objetivo a determinação e avaliação de um novo Modelo Digital de Elevação, denominado MDE Híbrido, a partir de dados altimétricos obtidos através de diferentes técnicas: fotogrametria (curvas de nível extraídas de carta 1: 50.000), estereoscopia em imagens de um sensor orbital (ASTER) e interferometria de radar (SRTM). Foram selecionadas três áreas no município de Porto Alegre, RS, que apresentam diferentes tipos de relevo: plano, misto e acidentado. Nessas áreas foram obtidos os MDEs a partir de curvas de nível, imagens ASTER e do SRTM com resoluções de 30 m, 15 m e 90 m, respectivamente. Uma avaliação pontual foi realizada nos três dados onde se pode observar que para cada área de estudo um diferente dado apresentou menor Erro Médio Quadrático. Estes três dados foram então integrados utilizando-se a Colocação por Mínimos Quadrados e resolução de 15m. Após avaliação, o MDE Híbrido na Área Plana apresentou acurácia altimétrica igual a 3, 493m e na Área Mista o valor de 4,763m o que atende aos requisitos da Classe A do PEC (Padrão de Exatidão Cartográfico) na escala 1:25.000. Já na Área Acidentada o valor encontrado foi de 8,66m atendendo os requisitos da Classe A do PEC na escala 1: 50.000. Os resultados práticos mostraram que os dados altimétricos com diferentes resoluções espaciais podem ser integrados, desde que se tenha conhecimento das suas precisões.

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

DRUZINA, A. G. da S., & de SOUZA, S. F. (2010). Geração de um modelo digital de elevação híbrido a partir de dados altimétricos diferentes em tipo e precisão. Pesquisas Em Geociências, 37(3), 205–217. https://doi.org/10.22456/1807-9806.22660