Descarga líquida e sólida em suspensão no Rio Guaíba, RS, Brasil

Autores

  • Fernando Comerlato SCOTTÁ Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento, Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul
  • Mauro Michelena ANDRADE Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Escola do Mar Ciência e Tecnologia. Universidade do Vale do Itajaí
  • Jair WESCHENFELDER Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Elírio Ernestino TOLDO JR Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • José Carlos Rodrigues NUNES Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.109983

Palavras-chave:

sedimentos em suspensão, hidrodinâmica, perfiladores acústicos

Resumo

O objetivo deste trabalho é calcular a descarga líquida (Qliq) e descarga sólida (Qss) no Rio Guaíba utilizando um sensor perfilador acústico de correntes por Doppler (PACD) comparar a Qliq medidas com a vazão dos rios tributários, oscilações de nível da água, direção e intensidade dos ventos. Foi criada uma equação de calibração do PACD para estimar a concentração de sedimentos em suspensão (CSS) e Qss comparando dados do método gravimétrico in situ e de retroespalhamento acústico do PACD. Uma relação exponencial se adaptou melhor no conjunto de dados, com R² de 0,7. Foi possível realizar um estudo abrangente sobre as variáveis Qliq e Qss no Guaíba. Os dados de Qliq medidos possuem valores próximos à soma dos dados de vazão dos rios Jacuí, Taquarí, Caí e Sinos. Não foi possível ajustar uma curva-chave entre vazão e a régua localizada no Cais Mauá devido as oscilações do vento que alteram o nível da água na desembocadura deste sistema fluvial, inclusive com situações de inversão do fluxo registradas nos perfis de corrente que foram relacionadas com a ocorrência de ventos nos quadrantes S e SE. Para a variável Qss, os valores apresentaram grande variabilidade, com mínimos e máximos de 776 a 118.130 t/dia. A possibilidade da calibração do sensor PACD para estimar o CSS no Guaíba serve como base para estimar a quantidade de volume de sedimentos que ingressam no Guaíba.

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Publicado

2020-12-17

Como Citar

SCOTTÁ, F. C., ANDRADE, M. M., WESCHENFELDER, J., TOLDO JR, E. E., & NUNES, J. C. R. (2020). Descarga líquida e sólida em suspensão no Rio Guaíba, RS, Brasil. Pesquisas Em Geociências, 47(3), e094818. https://doi.org/10.22456/1807-9806.109983