Mar azul: o deságue do passado que dilui a estraneidade no corpo da escrita

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.121409

Palavras-chave:

Estraneidade, Luto, Memória, Corporeidade.

Resumo

Propõe-se a análise da representação do estrangeiro em Mar

azul, de Paloma Vidal, tendo como fundamento principal o

conceito de Canclini (2016), que considera a estraneidade como

perda de um território próprio, sendo este o território do corpo

estudo. Entende-se que o monólogo interior da narradora

-protagonista do romance, tecido a partir da rememoração de

um passado traumático sob a simbologia do mar, permite-lhe

diluir a outridade física que lhe contitui através da inscrição

de uma voz própria, marcadamente feminina, no território

discursivo dos diários do pai, do qual se despede

em luto reconstrutor de si já idosa.

 



 


 

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Biografia do Autor

Luciana Paiva Coronel, Furg

Literatura brasileira

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Publicado

2022-02-28

Como Citar

Coronel, L. P. (2022). Mar azul: o deságue do passado que dilui a estraneidade no corpo da escrita. Nau Literária, 17(3), 182–214. https://doi.org/10.22456/1981-4526.121409