Vale Abraão: entre as incertezas dos tempos
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.11852Palavras-chave:
Romance, Cinema, Adaptação, Intertextualidade, Agustina Bessa-Luís, Manoel de OliveiraResumo
A transposição para o cinema de algumas obras literárias, nomeadamente romances e textos dramáticos, tem levado a que a crítica literária e cinematográfica passe a interpretar a relação da literatura com o cinema de um modo cada vez mais desprovido de preconceitos e de tons pessimistas. Vale Abraão, de Agustina Bessa-Luís, com adaptação homónima de Manoel de Oliveira, é, pois, um exemplo de como um romance tem elementos narratológicos que permitem a sua transcodificação semiótica para as imagens em movimento de um filme. A temporalidade, enquanto factor que condiciona a narratividade, tanto do texto literário como do texto fílmico, deverá merecer, assim, especial atenção da parte de quem procura encontrar e realçar semelhanças e diferenças na forma de contar uma história. Tanto um, como outro, na singularidade do seu estilo, representam uma obra de arte única e, de certo modo, complementar.Downloads
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Publicado
2010-03-10
Como Citar
Livramento, M. (2010). Vale Abraão: entre as incertezas dos tempos. Nau Literária, 5(2). https://doi.org/10.22456/1981-4526.11852
Edição
Seção
Dossiê
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