O Verso e o reverso — A. de Campos e Cy Twombly: atuações e respirações, membrana e confinamento
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.76112Palavras-chave:
Álvaro de Campos, Cy Twombly, membranaResumo
O presente trabalho busca abordar o poema A passagem das Horas, de Álvaro de Campos, segundo a sua repercussão na ambiência plástica da obra sem título (“Em memória de Álvaro de Campos”) de Cy Twombly. Trata-se aqui de considerar a hipótese de que os versos de Álvaro de Campos captam a materialidade específica da obra de Cy, uma vez que certa expressão de interioridade do poema parece perfazer ou modelar a indeterminada superfície do trabalho plástico. Concomitantemente, a presença da massa plástica da obra Cy acena para reconciliações com o inacabado do poema, como se este adquirisse a sua “alma” com esta remissão. Em vista destas ponderações, faz-se necessário dizer que a voz de Álvaro talvez só se torne plausível mediante outras vozes que lhe respiram fora do confinamento.Downloads
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Publicado
2018-05-29
Como Citar
Motta, M. A., & Magalhães, M. L. (2018). O Verso e o reverso — A. de Campos e Cy Twombly: atuações e respirações, membrana e confinamento. Nau Literária, 13(02). https://doi.org/10.22456/1981-4526.76112
Edição
Seção
Dossiê
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