Sinestesia e consubstancialidade entre o poema “IV (Discurso do Capibaribe)”, de João Cabral de Melo Neto e o estudo de Jean- Luc Nancy, sobre o peso de um pensamento.
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.63042Palavras-chave:
Sinestesia, substancialidade, poesia, pensamento.Resumo
O artigo submete a analise do poema “IV (Discurso do Capibaribe)”, de João Cabral de Melo Neto, ao ponto de vista sinestésico, imbuído de sensação capaz de alumiar a ideia de substancialidade. Ao reiterar o termo “espesso” em seus versos, Cabral de Melo aproxima-se do que diz Jean- Luc Nancy sobre ser o toque o sentido do próprio significado; para o filósofo, o senso é toque, e o toque torna-se significado; funde peso e pensamento, ora os relacionando, ora exercendo tensão um sobre o outro. A densidade será refletida como a capaz de erguer um corpo à condição humana e a de natureza, portanto, é capaz de trazer forma ao pensamento e à sensibilidade. Assim, o operante responsável pelos cinco sentidos será a consistência do tato na linguagem poética do “IV (Discurso do Capibaribe)”.Downloads
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Publicado
2018-07-10
Como Citar
Brotto, B. A. de A. M. (2018). Sinestesia e consubstancialidade entre o poema “IV (Discurso do Capibaribe)”, de João Cabral de Melo Neto e o estudo de Jean- Luc Nancy, sobre o peso de um pensamento. Nau Literária, 14(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.63042
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