Micropaisagem, 'micro-rigor': em torno da poética de Carlos de Oliveira

Autores

  • Moisés David S. G. Ferreira Universidade de Évora

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.5835

Resumo

O presente artigo procura analisar uma das dimensões mais originais e valorizadas da poética de Carlos de Oliveira, nomeadamente a de uma concepção da poesia como “trabalho oficinal”. A constante busca de aperfeiçoamento do texto poético, resultando numa reescrita contínua, orienta-se neste poeta português para a obtenção do chamado ‘micro-rigor’, expressão referente a uma máxima concentração expressiva capaz de dotar o texto de uma maior eficácia e de revitalizar os processos de interpretação e transformação da reali-dade. Tomando o livro Micropaisagem como paradig-ma desta poética, tenta-se entender de que modo o conceito de ‘micro-rigor’ pode fornecer uma chave para uma compreensão global do poema e do acto de criação poética, na proximidade da fenomenologia das experiências místicas. Palavras-chave: Carlos de Oliveira; poética; reescrita; micro-rigor; experiência mística.

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Biografia do Autor

Moisés David S. G. Ferreira, Universidade de Évora

Mestrando em Criações Literárias Contemporâneas pela Universidade de Évora, Portugal; detentor do grau de Licenciatura em Psicologia pela mesma instituição.

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Publicado

2008-09-09

Como Citar

Ferreira, M. D. S. G. (2008). Micropaisagem, ’micro-rigor’: em torno da poética de Carlos de Oliveira. Nau Literária, 4(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.5835