Tradição e transgressão em <i>Persépolis</i>, de Marjane Satrapi
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.46316Palavras-chave:
Persépolis, Tradição, Literatura Infantil e JuvenilResumo
O trabalho tem como objetivo entender as articulações do conceito de tradição (HOBSBAWM) no Irã Pós-Revolução de 1979 de acordo com o que é criado por Marjane Satrapi na história em quadrinhos autobiográfica Persépolis. Questiona-se, na primeira parte do artigo, a associação entre Islã e opressão, e examina-se a situação iraniana retratada em Persépolis por um viés político ao invés de religioso. Para tanto, foi utilizado o conceito de foucaultiano de poder (2006), pois, para o autor, o poder é uma rede, passando não apenas pela alta hierarquia dos líderes políticos, mas também pelas relações pessoais. Na segunda parte deste trabalho, analisa-se a estética do quadrinho de Satrapi e suas possibilidades de transgressão ao regime da República Islâmica do Irã. Para tanto, utiliza-se a teoria dos quadrinhos (EISNER) e a do imaginário (DURAND). Por fim, é colocada em destaque a questão do agenciamento da criança e do jovem em relação à vida social e à Literatura Infantil e Juvenil, bem como sua capacidade de perceber a arbitrariedade e conveniência dos discursos oficiais.Downloads
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Publicado
2014-05-26
Como Citar
Marra, L. (2014). Tradição e transgressão em <i>Persépolis</i>, de Marjane Satrapi. Nau Literária, 10(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.46316
Edição
Seção
Dossiê
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