TY - JOUR AU - Elen Karla Sousa da Silva, PY - 2022/09/05 Y2 - 2024/03/29 TI - Uma voz feminina na luta antiescravista: Nísia Floresta JF - Nau Literária JA - NL VL - 18 IS - 1 SE - Dossiê DO - 10.22456/1981-4526.126935 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/NauLiteraria/article/view/126935 SP - AB - <p>Este artigo pretende analisar a representação do escravismo em <em>A Lágrima de um Caeté</em> (1849), <em>Opúsculo humanitário</em> ([1853] 2019), <em>Passeio ao Aqueduto da Carioca</em> (1855) e <em>Páginas de uma vida obscura</em> ([1855] 2009) de Nísia Floresta (1810-1885). A brasileira Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu em Papari, no Rio Grande do Norte, e foi uma escritora, educadora e abolicionista pioneira no feminismo no Brasil no século XIX. Ademais, foi a fundadora do Colégio Augusto, no Rio de Janeiro, para meninas, e escreveu quinze livros para defender os direitos das mulheres, dos indígenas e dos escravizados; de fato uma mulher à frente do seu tempo. Ela foi uma autora de militância no campo dos direitos femininos e do ensino, que não ficou indiferente à questão do escravismo. O seu antiescravismo apresenta-se em seus registros relativos às relações no âmbito doméstico e o seu reflexo na educação de meninas. Nísia Floresta deixou inúmeros textos em que evidenciava uma posição favorável à liberdade dos escravizados, repudiava a escravidão e denunciava as injustas relações entre senhores e escravizados.</p> ER -