Representação da violação dos Direitos Humanos na obra literária O que a África não Disse
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.126859Palavras-chave:
Direitos humanos, Literatura, Aculturação religiosa, O que a África não disseResumo
Tendo em conta que a religião tradicional africana é um dos direitos naturais e fundamentais do homem angolano, neste artigo de unânime realce no campo dos Direitos Humanos e Literatura, bem como da história e da crítica literária angolana, tratamos da aculturação religiosa forçada, na obra O que a África não Disse, prêmio literário António Jacinto, em 2008, cujo autor é Batchi, pseudónimo literário de Basílio Tchindombe, nascido em 1979, quatro anos depois da independência de Angola. Assim sendo, este estudo teve como fio condutor o seguinte problema de pesquisa: como apreender a representação da violação dos Direitos Humanos na obra literária O que a África não Disse. A reposta a esta questão tem a seguinte hipótese: a percepção da representação é feita ao longo da narrativa por meio do processo de aculturação religiosa forçada e os estereótipos que os ocidentais tinham dos africanos. Nosso escopo principal é identificar os vários modos de aculturação religiosa forçada cristã na religião tradicional de Caconda, enquanto indicadores da violação de um dos direitos fundamentais da pessoa humana, bem como os seus elementos culturais, no período colonial, século XVIII, na obra O que a África não disse. Para a concretização do fito principal, propomos os seguintes objetivos específicos: descortinar criticamente os modos de a aculturação religiosa forçada na obra O que a África não Disse; propor a leitura da obra em função do seu valor histórico-literário e da sua relação com a temática dos Direitos Humanos.
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Referências
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