https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/issue/feedMovimento2022-04-29T07:55:08-03:00Movimentomovimento@ufrgs.brOpen Journal Systems<p>A revista Movimento é uma publicação de acesso aberto da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem por objetivo divulgar a produção científica nacional e internacional, <strong>sobre temas relacionados à Educação Física, no que tange aos seus aspectos pedagógicos, históricos, políticos e culturais</strong>. Nessa perspectiva, o periódico recebe, avalia e publica manuscritos que problematizem os fenômenos e os temas investigados, <strong>tendo como fundamentos teóricos, metodológicos, analíticos e interpretativos aqueles oriundos das Ciências Humanas e Sociais</strong>. O periódico aceita manuscritos originais nos idiomas português, espanhol, inglês e francês.</p> <p><strong>Publicação Contínua | </strong><strong>ISSN 0104-754X | e-ISSN 1982-8918<br /></strong></p>https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/116321A CLÍNICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE2022-02-22T15:46:28-03:00Luiz Alberto dos Santos Ferreiraluizrecre@yahoo.com.brTonantzin Ribeiro Gonçalvestonantzinrg@unisinos.brLeonardo Trápaga Abibleoabib@gmail.comEste estudo buscou discutir a inserção de Profissionais de Educação Física (PEFS) em Políticas Públicas de Saúde (PPS) e analisar as relações entre núcleo e campo. Para a produção de dados foram realizadas visitas ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Programa Academia da Saúde (PAS) e equipe de Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PICs). Também realizamos entrevistas em profundidade, observações e anotações em diário de campo, empregando-se Análise Temática do material empírico. O estudo apontou que existem similaridades e diferenças nas práticas dos profissionais atuando nas PPS que transcendem o núcleo da Educação Física, sendo que buscam sempre uma maior aproximação com o campo da Saúde. Os achados revelam o potencial da construção de uma Clínica da Educação Física que esteja conectada com as necessidades de saúde da população usuária.2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/113910O LAZER E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA USUÁRIA DE CADEIRA DE RODAS2022-02-22T15:46:28-03:00André Luís Normanton Beltrameandrelbeltrame@hotmail.com<p><span class="Resumo-AbstracChar"><span lang="X-NONE">Este estudo tem como objetivo responder à seguinte pergunta: </span></span><span>em que perspectiva se inscreve a participação social no lazer de adultos com deficiência física usuários de cadeira de rodas em cenários de microparticipação social?</span><span> Para tanto, a pesquisa se envolveu com três grupos dedicados a pessoas com deficiência procurando reconhecer a configuração da</span><span> participação social em termos de condições, dinâmicas e ferramentas operativas em seu universo de ação. De metodologia qualitativa e abordagem hermenêutico-dialética foram acompanhados vinte e um atores sociais e seus grupos. Os resultados apontam para condições de estrutura de poder e conflito em desfavor da pessoa com deficiência. Nota-se que as dinâmicas dos grupos os apontam capazes de favorecer a informação e a organização, porém de forma mais afetiva que instrumental. Conclui-se na necessidade de avançar em pressupostos educativos no interior dos grupos que deem conta da estrutura de poder vigente.</span></p>2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/111694MULHERES NO BOXE2022-02-22T15:46:28-03:00Flavio Py Mariante Netoflaviomariante@hotmail.comIleana Wenetzilewenetz@gmail.com<p>Buscamos<strong> </strong>destacar o quanto as noções tradicionais de masculinidade e feminilidade (e heterossexismo) afetam a prática do boxe. Com esse objetivo e por meio de um estudo etnográfico realizado em uma academia, refletimos sobre a participação de mulheres nas aulas de boxe, identificando as diferenças entre a prática de homens e de mulheres. Observamos uma “naturalização” do que tradicionalmente se considera masculino (virilidade, agressividade etc.) e feminino (comedimento, sensibilidade etc.), mas que não por isso deixam de ser reconfigurados. Os resultados foram organizados em três categorias: sobre a prática no espaço da academia; sobre a separação de gênero; e sobre o atravessamento de fronteiras de gênero, que é quando a mulher, por objetivos relacionados à luta, tende a ser masculinizada. Também são tensionados os sentidos atribuídos à prática do boxe, no qual a própria sexualidade das atletas é questionada, demarcando a heterossexualidade como norma.</p>2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/117028A DUPLA CARREIRA ACADÊMICO-ESPORTIVA NA AMÉRICA LATINA ENTRE OS ANOS 2000 E 20202022-02-22T15:46:28-03:00Christiano Streb Riccicsricci@hotmail.comRodrigo Aquinoaquino.rlq@gmail.comRenato Francisco Rodrigues Marquesrenatomarques@usp.brO presente estudo analisou a produção científica sobre dupla carreira acadêmico-esportiva em artigos oriundos da América Latina publicados em periódicos acadêmicos entre os anos 2000 e 2020. A seleção e análise dos artigos seguiram os métodos/protocolo ENTREQ, Análise Temática Reflexiva e Análise de Redes Sociais. Oito bases de dados foram pesquisadas e 39 artigos selecionados. Os resultados indicam: a) os primeiros trabalhos encontrados datam de 2011; b) os estudos se concentram principalmente no Brasil; c) a interação entre pesquisadores latino-americanos é pequena; d) predominam as abordagens qualitativas; e) as categorias de base e a Educação Básica são os contextos mais investigados; f) predominam estudos com modalidades esportivas praticadas por homens, especialmente o futebol. Conclui-se que os tópicos analisados neste trabalho apresentam um panorama sobre a produção acadêmica em artigos sobre dupla carreira acadêmico-esportiva na América Latina, ao mesmo tempo em que destaca lacunas importantes a serem preenchidas por futuros estudos.2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/114205HISTÓRIA DA OBESIDADE NO CINEMA2022-02-22T15:46:29-03:00Cezar Barbosa Santolincezarsantolin@hotmail.comLuiz Carlos Rigorigoperini@gmail.com<p>O objetivo deste artigo foi analisar <em>A luta dos sexos</em> (1928), de D. W. Griffith, como uma fonte primária da história da obesidade no cinema. Metodologicamente, utilizou-se análise discursiva da enunciação numa perspectiva foucaultiana. As análises permitiram constatar a importância que a questão da obesidade e da circunferência abdominal assumem na trama. Ambas são tornadas simbólicas e os novos valores, retratados negativamente, como uma ameaça, indireta, à integridade das famílias. Consequentemente, a barriguinha e a pouca importância dada pela esposa e pelos filhos devido ao amor verdadeiro que sentem pelo marido/pai se tornam símbolos de boa paternidade, de fidelidade e da integridade familiar. Conclui-se que o filme é uma peça importante na história da obesidade tanto porque Griffith foi um dos cineastas mais importantes da história do cinema e esse um dos seus filmes mais famosos quanto pela raridade da formação discursiva.</p>2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118240O DESPORTO INADEQUADO À NATUREZA FEMININA2022-02-22T15:46:29-03:00Joana Caroline Corrêa da Silvajoana.carocosi@gmail.comAndré Mendes Capraroandrecapraro@gmail.comQuando comparamos temporalmente os marcos no desenvolvimento do futebol feminino e do masculino, podemos notar diferenças com origens para além dos gramados. Na tentativa de compreender melhor o fenômeno do futebol feminino, este artigo descreve e analisa a sua trajetória no Paraná até 1951. Para isso, foram utilizados alguns periódicos da hemeroteca digital brasileira e quatro telegramas encontrados no Arquivo Público do Paraná acerca de um pedido de autorização para realização de uma partida de futebol feminino em Curitiba. Após analisar as fontes, constatou-se que o futebol de mulheres esteve ligado a práticas artísticas a partir de 1934, e que seu ineditismo como esporte no Paraná aconteceu em 1951 no estádio Durival de Britto e Silva com as equipes gaúchas Amazonas e Tiradentes, em um contexto de imposições, contradições e desobediências civis.2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118845SAÚDE E TRANSTORNO MENTAL NO ATLETA DE ALTO RENDIMENTO2022-02-22T15:46:29-03:00Alexandre Conttato Colagraialexandreccolagrai@gmail.comJúlia Barreirajubarreira2@hotmail.comFernanda Tartalha Nascimentofertartalha@gmail.comPaula Teixeira Fernandespaula@fef.unicamp.br<p>Estudos sobre a saúde mental de atletas de alto rendimento vem crescendo internacionalmente, porém a produção nacional ainda é limitada. Esta revisão sistemática tem como objetivo mapear a produção do conhecimento sobre saúde mental desses atletas, seguindo a diretriz PRISMA para revisões sistemáticas. Encontramos aumento no número de publicações nos últimos cinco anos, com predomínio de publicações por autores de países de língua inglesa (EUA, Inglaterra/Reino Unido e Austrália) focando principalmente nos transtornos mentais mais comuns (ansiedade, depressão, distúrbio de sono, uso de álcool). Verificamos que atletas de elite tem taxas similares ou mais elevadas de transtornos mentaisdo que a população em geral. O esporte coletivo de invasão e o esporte individual de marca aparecem como os mais pesquisados. Esse estudo avança com o debate sobre a saúde mental em atletas de alto rendimento e chama a atenção de pesquisadores, gestores e psicólogos brasileiros para essa temática.</p>2022-02-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118067LUTAS E DISPUTAS NO CAMPO CIENTÍFICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA2022-02-22T15:46:29-03:00Brenda Rodrigues da Costabrendaaa1977@gmail.comRicardo Lira de Rezende Nevesricardo_neves@ufg.br<p>O objetivo deste trabalho é compreender as dinâmicas dos processos de lutas e disputas pela criação do Grupo de Trabalho Temático Gênero (GTT) no campo científico da Educação Física, especificamente dentro do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Para isso, o estudo é desenvolvido de acordo com a Teoria da Prática, de Pierre Bourdieu. O percurso metodológico é qualitativo e bibliográfico, com análise documental. Os resultados indicam que o campo vem adquirindo autonomia dentro da entidade, sendo que as trajetórias das coordenadoras foram basilares para a criação. No entanto, na movimentação do campo científico, as lutas e disputas não são desinteressadas. Conclui-se que o campo tem tendências e que os agentes podem criar espaços de lutas. Devido ao capital simbólico acumulado, os agentes que produzem sobre a temática de gênero na Educação Física consolidaram o GTT Gênero a partir de seu movimento no campo científico.</p>2022-02-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118314TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO2022-02-18T17:02:34-03:00Gustavo da Silva Freitasgsf78_ef@hotmail.comRaquel da Silveiraraqufrgs@gmail.com<p>O presente artigo descreve e analisa a produção de conhecimento oriunda das pesquisas realizadas como requisito obrigatório à integralização do Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande ocorridas entre 2009 e 2020. Iniciado em 2006, o curso tornou a pesquisa como um de seus eixos formativos, sobretudo pelo componente curricular intitulado Seminário de Pesquisa. Como <em>corpus</em> empírico, selecionamos um total de 205 trabalhos de conclusão, os quais foram submetidos a uma análise documental que evidenciou uma prevalência das pesquisas de cunho sociocultural e da temática dos esportes. Esses dados parecem estar articulados com as experiências formativas disponibilizadas pelo curso junto ao ensino e à extensão; à caracterização do corpo docente e as peculiaridades da universidade pública; entre outros acontecimentos que movimentaram as dinâmicas deste componente curricular.</p>2022-03-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/114479USOS E APROPRIAÇÕES DA CAPOEIRA POR PRATICANTES POLONESES2022-02-18T14:58:54-03:00Fábio Luiz Loureiromestrefabioluiz@gmail.comAlexandre Freitas Marchiorialexandremarchiori@hotmail.comRodrigo Lema Del Rio Martinsrodrigodrmartins@ufrrj.brAndré da Silva Melloandremellovix@gmail.com<p>Analisa os usos e as apropriações que os praticantes poloneses fazem da capoeira. Trata-se de uma pesquisa descritivo-interpretativa, que utiliza como fontes o grupo focal, realizado com dez capoeiristas poloneses, e a observação participante em um grupo de capoeira de Varsóvia. Verifica-se que está em curso um processo de apropriação e de ressignificação dessa manifestação cultural no país. Ao mesmo tempo em que a capoeira apresenta características singulares, provenientes das tradições locais e das particularidades dos sujeitos que as consomem, aspectos culturais contidos em sua bagagem motora e simbólica também impactam na forma de pensar e agir dos poloneses, configurando um movimento de circularidade cultural. Os poloneses se orgulham da capoeira construída nas últimas três décadas no país, que geram representações identitárias entre eles, articulando aspectos da cultura local com as tradições dessa manifestação afro-brasileira.</p>2022-03-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118971EXPLORANDO AS CRENÇAS SOBRE O ENSINO DOS ESPORTES2022-02-19T10:59:48-03:00Ana Flávia Backesanafbackes@hotmail.comValmor Ramosvalmor.ramos@udesc.brMatheus da Lapa Costamatheusdalapacosta@gmail.comLeonardo Ristowleonardoristow@live.comRodolfo Silva da Rosarodolfodarosa@yahoo.com.brThaís Emanuelli da Silva de Barrosthais_emanuellibarros@hotmail.comVinicius Zeilmann Brasilvzbrasil@hotmail.comJuarez Vieira do Nascimentojuarez.nascimento@ufsc.br<p>O estudo analisou a mudança de crenças de uma graduanda sobre o ensino dos esportes ao longo da formação inicial em Educação Física, em uma universidade pública do sul do Brasil. Neste estudo qualitativo, longitudinal, de caráter descritivo e interpretativo, investigou-se o caso único de uma graduanda, a partir de procedimentos de entrevista semiestruturada, observação sistemática, estimulação de memória e a técnica de Análise de Conteúdo<em>. </em>Os resultados revelaram que, ao longo da formação inicial, a graduanda modificou suas crenças relacionadas aos propósitos, estratégias e organização do conteúdo, por meio de diferentes processos de mudança conceitual. Essas evidências mostram que a aprendizagem profissional, compreendida na perspectiva da mudança conceitual, é um processo ativo, longo, lento e gradual, que envolve a revisão contínua de crenças.</p>2022-03-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/120277A BIOMETRIA COMO INSTRUMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA (1932-1944)2022-02-24T22:46:47-03:00André Luiz dos Santos Silvaandrels@ufrgs.brChristiane Garcia Macedochrisgmacedo@gmail.comSilvana Vilodre Goellnervilodre@gmail.com<p>Este texto analisa as fichas e o fichamento biométrico como procedimentos do campo acadêmico-profissional da Educação Física, evidenciando suas produtividades enquanto saberes capazes de mobilizar sentidos sobre os corpos e as práticas corporais. Para tanto, foram tomados como fontes históricas os textos sobre Biometria/Biotipologia datados de 1932 a 1944 e publicados nas publicações <em>Revista de Educação Física</em> (Exército) e <em>Educação Physica</em>. Fundamentados em pressupostos cientificamente legítimos, as fichas e o fichamento biométrico colocaram em circulação saberes considerados substanciais à prescrição esportiva e à organização de turmas homogêneas. Em um contexto marcado por intenções identitárias, a Educação Física constrói sistemas de investigação dos corpos que reúnem exames e distribuição de pessoas em biotipos, procedimentos que individualizam e subjetivam. Além disso, os processos de mensuração na prática biométrica fabricariam arquivos entendidos como capazes de dizer sobre os tipos populacionais brasileiros, prática vinculada às políticas ufanistas que intencionavam a forja de uma identidade nacional.</p>2022-03-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/114101APRENDIZAGENS EMERGENTES DOS DIFERENTES PAPÉIS DESEMPENHADOS PELOS ALUNOS NO MODELO SPORT EDUCATION2022-02-26T06:42:55-03:00Camila Amatoamato.camila@gmail.comEduardo Rodrigues de Oliveiraeduardo.kyle@gmail.comThiago José Leonardithiago.leonardi@ufrgs.brGuy Gincieneguy.ginciene@ufrgs.br<p>Com o objetivo de analisar os acontecimentos que emergiram da utilização do modelo <em>Sport Education</em> (SE) em uma unidade de ensino dos esportes de invasão, com enfoque nos diferentes papéis desempenhados pelos(as) alunos(as), foi realizada uma pesquisa-ação em um projeto de extensão. O estudo envolveu dois coordenadores, dois professores e uma professora que, em um processo de reflexão e ação, ministraram aulas para 14 crianças de sete a 11 anos. As reuniões foram gravadas e posteriormente transcritas. As aulas foram registradas em diários de campo individuais pelos três professores. Todas essas informações passaram pela análise temática. Os resultados apontaram que o código de condutas e o papel de treinador(a) auxiliaram a direcionar a atenção dos(as) alunos(as) para os objetos da unidade didática, como as atitudes e os conhecimentos tático-técnicos.</p>2022-03-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118101INFLUÊNCIAS DA ARGENTINA NO ADVENTO DO PROFISSIONALISMO BRASILEIRO2022-02-24T11:51:40-03:00Sarah Teixeira Soutto Mayorsarahsoutto@gmail.comSílvio Ricardo da Silvaprof.srs@gmail.comPablo Alejandro Alabarcespalabarces@gmail.com<p>O presente artigo objetivou analisar as influências, no contexto brasileiro, da instauração do regime profissional no futebol argentino, entre os anos de 1930 e 1933. Para isso, foram analisadas reportagens de dois importantes periódicos publicados nos dois países: <em>El Gráfico</em> (Argentina) e <em>Jornal dos Sports</em> (Brasil). Pode-se concluir que as ideias e ações colocadas em prática no país vizinho, que culminou no profissionalismo do futebol em 1931, seriam amplamente divulgadas no Brasil como um exemplo a ser seguido, como uma receita de sucesso para o futebol local. Esse aparato discursivo, recheado de dados quantitativos, pode ser considerado uma face importante da adoção do profissionalismo no Brasil, no ano de 1933.</p>2022-04-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118194A EXPRESSÃO DO VALOR DA COMPETITIVIDADE NA FORMAÇÃO FÍSICO-DESPORTIVA DO FUTEBOL ESCOLAR2022-03-02T15:44:56-03:00Abel Merino Orozcoamorozco@ubu.esAlfredo Berbegal Vázquezabrbga@unizar.esAna Arraiz Pérezarraiz@unizar.esFernando Sabirón Sierrafsabiro@unizar.es<p>A competitividade é geralmente considerada um valor inerente à sociedade em que vivemos e pode ser deliberadamente promovida nos esportes escolares. O objetivo deste estudo é conhecer as expressões competitivas que isso implica no futebol escolar, por meio da observação participante, como reflexo do valor educacional da atividade. Dez equipes são acompanhadas durante dois anos letivos. A análise dos resultados mostra que existem contradições entre a promoção da aprendizagem desportiva em condições justas e os resultados desportivos, que dependem das aptidões e capacidades individuais. As crianças capitalizam a rivalidade como necessidade de vencer o adversário, o que gera paradoxos entre os apriorismos do esporte escolar, socialização e seu aprendizado. Este estudo conclui com a necessidade de promover a sensibilização educacional para uma aprendizagem pedagogicamente desejável em cumplicidade com a participação das famílias e dos agentes formadores.</p>2022-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/120258“Longe, mas juntos”2022-03-29T11:00:09-03:00Kaio César Celli Motakio_mota@usp.brTamiris Lima Patriciotamirislima@usp.brMichele Viviene Carbinattomcarbinatto@usp.br<p>A pandemia de covid-19 vem instituindo mudanças em diferentes âmbitos da sociedade no mundo. No esporte, para além dos treinos rotineiros, uma importante esfera sofreu impactos neste período, a dos eventos. Pautado na teoria fenomenológica de Merleau-Ponty, o objetivo deste estudo foi descrever experiências vividas em um festival de Ginástica para Todos realizado de maneira remota. Aderimos à análise fenomenológica na triangulação de dados documentais, diários de campo e grupos focais com ginastas participantes que suscitaram em duas temáticas: a) “Distantes, mas juntos” e b) “O <em>modus operandi</em> da virtualidade”. Ainda que remoto, a percepção da experiência elencou sentimentos e sensações típicas do fazer-esportivo e sua estima aos eventos, como a atitude estética intrínseca à ginástica, busca de (auto) superação, reconhecimento e pertencimento social.</p>2022-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/116288Formação em Educação Física e a questão da diferença2022-03-25T09:57:51-03:00Roseli Belmonte Machadorobelmont@yahoo.com.br<p>O objetivo desta pesquisa é problematizar a constituição da diferença nas legislações que orientam os currículos de formação em Educação Física. As lentes teórico-metodológicas que guiaram a pesquisa têm o aporte dos Estudos Foucaultianos, operando com a ferramenta da governamentalidade, sob uma inspiração genealógica. Foram realizados dois movimentos: a análise dos saberes que constituíram a formação de professores em Educação Física e a análise da atual resolução para a formação em Educação Física do Brasil. As análises indicam que os saberes que se direcionam para a formação em Educação Física tiveram ênfases médicas, disciplinares, biológicas e normalizadoras em relação ao outro, sem considerar a diferença. Também mostram que as orientações atuais, embora tragam políticas de inclusão, não são suficientes para abarcar a discussão sobre diferença, reforçando práticas anteriores. É possível compreender que algumas pautas foram esmaecidas ou silenciadas, não indicando a composição e a compreensão da diferença nas formações.</p>2022-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (ESEFID/UFRGS)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/117773Filmes como estratégias para as aulas de Educação Física na Escola2022-03-02T12:10:29-03:00Ho Shin Fuhoshinfu19@gmail.comPedro Henrique Bezerra da Silvapedro.hbs01@gmail.comAna Paula da Silvaansipaula@gmail.comMarcílio Barbosa Mendonça de Souza Juniormarciliosouzajr@hotmail.comMarcelo Soares Tavares de Melommelo19@hotmail.com<p>O presente estudo teve como objetivo analisar contribuições teórico-metodológicas do uso de filmes como estratégia nas aulas de Educação Física. Para isso, a pesquisa caracterizou-se como qualitativa de cunho documental, na qual foram analisados doze filmes. Após as análises, foram identificados temas como racismo, gênero, educação e religiosidade, que serviram para subsidiar as discussões da pesquisa em voga. Nesse sentido, ressaltamos a importância da utilização de filmes como estratégia de ensino durante as aulas de Educação Física, pois estes trazem consigo temas transversais inerentes à realidade dos estudantes, que podem ser problematizados pelos professores.</p>2022-05-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/117555Jogos de tabuleiro como ação terapêutica no tratamento quimioterápico de adultos2022-04-29T07:55:08-03:00Daliana Stephanie Lecuonadalianalecuona@gmail.comSamara Escobar Martinssamara.escobaar@gmail.comMaria Eduarda Tomaz Luizmaria_e.t.l@hotmail.comAdriana Coutinho de Azevedo Guimarãesadriana.guimaraes@udesc.brAlcyane Marinhoalcyane.marinho@hotmail.com<p>O estudo investigou o uso dos jogos de tabuleiro como ação terapêutica no tratamento quimioterápico de adultos do Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON) de Florianópolis/SC. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa dos dados. Participaram do estudo 31 pacientes adultos, bem como 14 profissionais do setor de quimioterapia do CEPON. Os dados foram obtidos por meio de observações sistemáticas, observações participantes e entrevistas semiestruturadas. Posteriormente, foram organizados no <em>software </em>Nvivo 10 e analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Os jogos de tabuleiro, explorados como ferramentas complementares no tratamento quimioterápico de adultos, facilitaram a interação entre os envolvidos. A utilização das atividades lúdicas, durante as sessões de quimioterapia, fez com que os sinais e os sintomas imediatos do tratamento fossem minimizados, substituídos por sentimentos de alegria e descontração, pilares estruturantes da ludicidade.</p>2022-05-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118810PRÁTICAS CORPORAIS COMO CONCEITO?2022-02-22T15:46:29-03:00George Saliba Manskegsmanske@yahoo.com.br<span class="Resumo-AbstracChar"><span>A partir de uma perspectiva pós-estruturalista se propõe a problematizar o termo Práticas Corporais como conceito para o campo da Educação Física. Percorrem-se na literatura estudos, pesquisas e argumentos que demonstram sua heterogeneidade, indefinição e polissemia. Apresenta subsídios científicos e linguísticos para embasar que Práticas Corporais não possui especificidade, estabilidade e densidade suficiente para ser considerado como tal, desde perspectivas estruturalistas e/ou científicas. No entanto, se considerar compreensões inspiradas na filosofia da diferença e no pós-estruturalismo, Práticas Corporais tem potência para ser considerado um conceito para o campo.</span></span>2022-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/120308A DIMENSÃO GEOPOLÍTICA DO FRACASSADO PROJETO DA SUPERLIGA EUROPEIA DE FUTEBOL2022-03-02T15:46:05-03:00Carles Viñas Graciacarlesvinas@ub.eduXavier Ginesta Portetxavier.ginesta@uvic.cat<p>O principal objetivo desta pesquisa é analisar e compreender as causas do fracasso do projeto da Superliga europeia de futebol, promovida por doze equipes da Premier League (EPL), LaLiga e Série A em abril de 2021. Nesse sentido, após revisar os antecedentes do fenômeno, e focando o estudo em um campo interdisciplinar como a geopolítica do futebol, os autores questionam se, além do clamor popular contra uma competição semifechada, foi a combinação dos interesses geopolíticos dos diversos atores que impediu o projeto de avançar.</p>2022-03-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122671DISTANCIAMENTO SOCIAL E O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA2022-03-03T18:04:10-03:00Allyson Carvalho Araújoallyssoncarvalho@hotmail.comAlan Ovensa.ovens@auckland.ac.nz<p>Este dossiê temático reúne uma coletânea de artigos acerca das implicações pedagógicas do ensino de Educação Física (EF) durante a pandemia de COVID-19. A pandemia desafiou professores em todo o mundo a se adaptarem ao distanciamento social e aos requisitos do ensino remoto. Nosso objetivo nesta edição especial é compartilhar e refletir sobre esses desafios e ver que a questão não se trata apenas do uso de tecnologia, mas também de como professores lidam com as implicações para o ensino de uma disciplina como a EF. As histórias compartilhadas fornecem valiosos insights sobre como os professores se adaptam e aprendem novas estratégias e tecnologias para ensinar EF em tempos de distanciamento social.</p>2022-04-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122740MISCIBILIDADE EM ABORDAGENS COMBINADAS À PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS) DE EDUCAÇÃO FÍSICA2022-03-03T17:40:32-03:00Tim Fletchertfletcher@brocku.caMats Melvold Hordvikmatsh@nih.no<p>Neste artigo, discutimos descobertas de um autoestudo colaborativo que realizamos sobre a adoção de uma abordagem combinada (ou seja, composta por componentes <em>online</em> e presenciais) para um curso de formação de professores(as) de Educação Física. Os dados consistiram em diários reflexivos e conversas gravadas. Examinamos assunções sobre estrutura, conteúdo e pedagogias de abordagens “combinadas” usando a metáfora da miscibilidade, na qual os líquidos se misturam para formar uma solução homogênea. O curso de formação de professores(as) não foi conceituado ou fomentado de uma forma que o tornasse miscível (ou seja, era imiscível), na medida em que os componentes presencial e <em>online</em> eram vistos como modalidades separadas. Isso significava que havia oportunidades perdidas de oferecer experiências formativas em uma modalidade para estruturar as experiências na outra. Após a pandemia, será importante considerar os pontos fortes dos formatos presencial e <em>online</em> para que alunos(as) experimentem as maneiras como um pode beneficiar o outro.</p>2022-04-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122688GOOGLE SITES COMO FERRAMENTA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A DISTÂNCIA EM TEMPOS DE COVID-192022-03-03T10:32:34-03:00Carlos Kuceracarloskucera@yahoo.comAna Lisa do Vale Gomesanalisagomes@gmail.comAlan Ovensa.ovens@auckland.ac.nzBlake Bennettblake.bennett@auckland.ac.nz<p>A covid-19 resultou na implementação de medidas de distanciamento social e fechamento de escolas no mundo. Este estudo explora alguns dos impactos, tais como escolhas pedagógicas, reflexões e barreiras do professor quando ele repentinamente mudou para um ambiente de ensino <em>online</em> e teve que ministrar aulas de Educação Física (EF) com o uso da tecnologia (Google Sites). A metodologia do autoestudo com análise temática foi utilizada para investigar as experiências do autor principal. Achados destacam como o professor teve que encontrar novas formas de ensino <em>online</em>, fazendo com que os alunos não estivessem exclusivamente em frente à tela, e atendesse as características sociais e dinâmicas da EF. Finalmente, as experiências e o processo de reflexão demonstraram a necessidade de ser coerente com as escolhas pedagógicas e abordagens teóricas e práticas como professor. Este artigo contribui para futuras formas de ensino de EF <em>online</em>, ao compreender a práxis de um professor.</p>2022-04-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122698RELAÇÕES COM OS SABERES E EXPERIÊNCIAS (AUTO)FORMATIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA2022-03-03T15:54:25-03:00Luciana Venâncioluciana_venancio@yahoo.com.brLuiz Sanches Netoluizitosanches@yahoo.comBernard Charlotbernard.charlot@terra.com.brCheryl J. Craigcheryljcraig@gmail.com<p>Embora novos aportes midiáticos e tecnológicos subsidiem os processos de ensino e de aprendizagem na Educação Física Escolar desde a virada deste século, houve ampliação abrupta mais recentemente no uso de tecnologias interativas pela necessidade de distanciamento social em escala global, como decorrência da pandemia da covid-19 (SARS-CoV-2). No contexto brasileiro, as relações pedagógicas têm sido mediadas por ações síncronas e assíncronas em plataformas <em>online</em>. Essa reconfiguração restringiu as vivências no âmbito da Educação Física, que afetam a diversidade dos saberes incorporados e das relações com os saberes dos(as) alunos(as) como “corpos-sujeitos”. Entendemos que há uma fundamentação antropológica na teoria da relação com o saber — apontada por Charlot (2020) — que se aproxima das demandas antropológicas explicitadas por Daolio (2001) na Educação Física.</p>2022-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122595APRENDIZAGEM VIRTUAL2022-03-03T11:33:43-03:00Alan Patrick Ovensa.ovens@auckland.ac.nzRod Philpotr.philpot@auckland.ac.nzBlake Bennettblake.bennett@auckland.ac.nz<p>Este artigo relata a primeira fase de um projeto de três anos em que exploramos formas de adaptar e desenvolver nossas práticas pedagógicas em relação ao uso de novas e emergentes tecnologias digitais. Neste artigo, nos concentramos em nossas experiências de ensino remoto de emergência (ERT). Essa experiência aconteceu no meio do semestre, onde tivemos que migrar do ensino presencial, em sala de aula, para o ensino remoto. Através de uma abordagem dialética, possibilitada pelo autoestudo, tivemos a oportunidade de apoiar uns aos outros, descrever os principais desafios que enfrentamos e identificar os principais pressupostos que sustentam nossas práticas como professores em contextos de aprendizagem a distância, ensino digital. Os temas encontrados nessa relação dialética foram nomeados como: a visibilidade dos alunos, as restrições da tecnologia e o fato de voltarmos a ser professores universitários novatos novamente.</p>2022-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122440O ENSINO REMOTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM NARRATIVA2022-03-03T14:32:33-03:00Leilane Shamara Guedes Pereira Leiteleilane.guedes.pereira@gmail.comAlan Queiroz da Costaalan.qcosta@upe.brMarcio Romeu Ribas de Oliveiramarcioromeu72@hotmail.comAllyson Carvalho de Araújoallyssoncarvalho@hotmail.com<p>A literatura tem apostado na compreensão coevolutiva entre tecnologia e educação destacando o professor como peça-chave neste processo. O objetivo do texto é problematizar a vivência pedagógica de uma professora de Educação Física da rede estadual de ensino durante a pandemia de covid-19, sob as lentes do neotecnicismo e das literacias emergentes. Adotou-se a metodologia qualitativa a partir dos estudos narrativos, dos casos pedagógicos e suas contribuições para formação docente. Como resultados percebeu-se o sentimento de incompetência para lidar com plataformas digitais, o apoio de uma rede de colaboração por pares, a urgência do “como utilizar ferramentas tecnológicas” e, em segundo plano, “o que ensinar”. Considera-se, por fim, que pensar o ensino remoto de Educação Física na pandemia é mais do que pensar em tecnologia, mas antes é refletir sobre como o professor se forma pela experiência e as possibilidades de modificação na percepção de aula de Educação Física neste contexto.</p>2022-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento (Porto Alegre)https://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122672ENSINANDO EDUCAÇÃO FÍSICA2022-03-03T15:44:24-03:00Victor Amar Rodriguezvictor.amar@uca.es<p>Covid mudou a vida diária de uma professora estudante (na menção da educação física), sua maneira de aprender e sua relação com as tecnologias. A metodologia será qualitativa-narrativa, com o objetivo de conhecer e compreender a opinião de Pao. Os resultados mostram sua paixão pelo futsal feminino, bem como sua alta estima pela educação como fator de transformação social, e ela vê a tecnologia como um incentivo para a mudança e o aperfeiçoamento dos professores, para sua auto-formação e para a necessidade de lidar com o currículo de uma forma mais aberta e flexível. Ela apresenta a família como um valor para a educação das crianças, ou a educação física como uma possibilidade de responder a estilos de vida sedentários ou à obesidade.</p>2022-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimentohttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122533ATIVIDADE FÍSICA PARA SAÚDE, COVID-19 E MÍDIAS SOCIAIS2022-03-03T15:03:55-03:00Zac ParrisZ.Parris2@lboro.ac.ukLorraine Calel.a.cale@lboro.ac.ukJo Harrisj.p.harris@lboro.ac.ukAshley Caseya.j.b.casey@lboro.ac.uk<p>Este estudo concentra-se no uso de mídias sociais por professores de Educação Física (EF) para o ensino de atividade física para saúde durante a pandemia de covid–19. Com base na pesquisa apreciativa e utilizando uma metodologia de teoria fundamentada em dados (<em>Grounded Theory</em>), a análise de duas entrevistas e uma tarefa digital permitem apresentar três principais temas: (1) Mídias Sociais como Ferramenta de Ensino; (2) Um Legado Digital Duradouro?, e; (3) Desigualdade do Aprendizado Remoto. Esses temas destacam a urgência em utilizar mídias sociais quando os espaços físicos da EF foram removidos, o reconhecimento de que o ensino poderia ser diferente no futuro e os desafios inerentes aos espaços digitais. Em conclusão: (1) defendemos a efetiva formação inicial e continuada de professores e no uso positivo de tecnologias digitais; (2) sugerimos que atividades <em>on-line</em> futuras incorporadas ao aprendizado, e; (3) exigir aos governos ações para nivelar as desigualdades tecnológicas.</p>2022-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Movimento