@article{Santos_Capraro_Lise_2010, title={RACISMO E A DERROTA QUE NÃO FOI ESQUECIDA: UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS DE MÁRIO FILHO NA OBRA “O NEGRO NO FUTEBOL BRASILEIRO” E DA IMPRENSA ESCRITA ACERCA DA FINAL DA COPA DO MUNDO DE 1950}, volume={16}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/15923}, DOI={10.22456/1982-8918.15923}, abstractNote={<!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --><p>O objetivo deste trabalho é comparar o discurso estabelecido por Mário Filho na segunda edição de “O Negro no Futebol Brasileiro”, de 1964, e as notícias dos jornais da época, no que se refere à culpa atribuída aos jogadores negros pela derrota de 1950. Eles foram realmente culpados pela imprensa brasileira ou se está falando de uma “tradição inventada” por Mário Filho no entorno futebolístico? A fim de solucionar a questão, utilizou-se dos preceitos da análise do discurso e foram selecionados dois periódicos de grande circulação nacional: o jornal “O Estado de São Paulo” e a revista “O Cruzeiro”. Com base nas matérias averiguadas, pôde-se perceber que não houve qualquer tipo de preconceito racial. Assim, pode-se dizer que o discurso de Mário Filho, ao abordar o “recrudescimento do racismo”, a partir da narrativa da derrota de 1950, configura-se como uma tradição inventada.</p><!--[if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} > <! [endif] > <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal;" _mce_style="text-align: justify; line-height: normal;"><span>O objetivo deste trabalho é comparar o discurso estabelecido por Mário Filho na segunda edição de “O Negro no Futebol Brasileiro”, de 1964, e as notícias veiculadas pelos jornais da época, no que se refere à culpa atribuída aos jogadores negros pela derrota de 1950. Eles foram realmente culpados pela imprensa brasileira ou se está falando de uma “tradição inventada” por Mário Filho no entorno futebolístico? A fim de solucionar a questão, utilizou-se dos preceitos da análise do discurso, sob a ótica de Eni Orlandi e foram selecionados dois dos periódicos de grande circulação nacional: o jornal “O Estado de São Paulo” e a revista “O Cruzeiro”. Com base nas matérias averiguadas, pôde-se perceber que não se estabelece qualquer tipo de preconceito racial, mesmo porque, os demais negros da equipe atuaram de maneira satisfatória, segundo os periódicos. Assim, pode-se dizer que o discurso de Mário Filho, ao abordar o tal “recrudescimento do racismo”, a partir da narrativa da derrota de 1950, configura-se como uma tradição inventada.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal;" _mce_style="text-align: justify; line-height: normal;"><span> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal;" _mce_style="text-align: justify; line-height: normal;"><span> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal;" _mce_style="text-align: justify; line-height: normal;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal;" _mce_style="text-align: justify; line-height: normal;"><span> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: normal;" _mce_style="text-align: justify; line-height: normal;"> <-->}, number={4}, journal={Movimento}, author={Santos, Natasha and Capraro, André Mendes and Lise, Riqueldi Straub}, year={2010}, month={nov.}, pages={191–208} }