DO IMPERFEITO AO MAIS-QUE-PERFEITO: A KALOKAGATHÍA DOS ATLETAS PARALÍMPICOS

Autores

  • Luciane Maria Micheletti Tonon Universidade de São Paulo - São Paulo - SP
  • Kátia Rubio Universidade de São Paulo - São Paulo - SP

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8918.81675

Palavras-chave:

Pessoas com deficiência. Atletas. Traumatismo em atletas. Filosofia.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir a kalokagathía (o bom e o belo) na passagem do atleta que transcendeu as limitações físicas, ou imperfeições, impostas pela deficiência para a posição de excelência alcançada na carreira de atleta paralímpico. Em se tratando de esporte, cabe a metáfora “imperfeito” para situar quem são e onde estão as pessoas com deficiência, quando e por que as práticas esportivas tornam-se acessíveis e onde elas se encontram na atualidade. Para tanto, foi utilizado como método as narrativas biográficas, que permitiram entender os processos de transição dos atletas estudados. Todos eles estavam em trajetória de carreira olímpica quando sofreram um acidente ou doença que os limitou fisicamente. O que se viu e se ouviu desses atletas é o amor à vida reluzindo acima de qualquer musculatura atrofiada, de qualquer penumbra no campo visual ou de qualquer parte faltante do corpo.

 

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Biografia do Autor

Luciane Maria Micheletti Tonon, Universidade de São Paulo - São Paulo - SP

Mestranda em Estudos Socioculturais e Comportamentais da Educação Física e Esporte  e integrante do Grupo de Estudos Olímpicos na Escola de Educação Física e Esporte da USP – Pesquisa em elaboração: Olímpicos e Paraolímpicos: separados por um instante.

Kátia Rubio, Universidade de São Paulo - São Paulo - SP

Professora associada da Escola de Educação Física e Esporte da Usp. Coordenadora do Centro de Estudos Socioculturais do Movimento Humano e do Grupo de Estudos Olímpicos da EEFE-USP. Membro da Academia Olímpica Brasileira.

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Publicado

2018-09-30

Como Citar

TONON, L. M. M.; RUBIO, K. DO IMPERFEITO AO MAIS-QUE-PERFEITO: A KALOKAGATHÍA DOS ATLETAS PARALÍMPICOS. Movimento, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 1001–1014, 2018. DOI: 10.22456/1982-8918.81675. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/81675. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais