O desenvolvimento do jogo Insekt GO e suas relações com o Pokémon GO e o ensino de Biologia
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-1654.79613Palavras-chave:
Ensino de Biologia. Evolução. Biodiversidade. Tecnologias Digitais. Pokémon GO.Resumo
Verifica-se hoje uma forte tendência a utilizar as tecnologias digitais como subsídios nos processos de aprendizagens, visto a inserção e popularização destas tecnologias e o consumo de mídias digitais no nosso cotidiano. Assim, o desenvolvimento de jogos digitais voltados para a Educação vem construindo caminhos como estratégias de ensino. Especificamente o ensino de Biologia está atrelado a conceitos e fenômenos muitas vezes de difícil compreensão. Esta pesquisa busca diminuir estas dificuldades, propondo um jogo similar ao Pokémon GO, o Insekt GO, o qual pretende problematizar sobre a teoria da Evolução, desenvolvida equivocadamente pela franquia Pokémon, bem como outros aspectos ligados ao ensino de Biologia.Downloads
Referências
ALENCAR, E. J.; NASCIMENTO, J. de N.; FARIAS, C. da C.; DIAS, M.A. da S. Sequência didática para o ensino de classificação e evolução biológica. Anais: V Encontro de Iniciação à Docência da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, 2015. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/eniduepb/trabalhos/TRABALHO_EV043_MD1_SA1_ID630_01072015142253.pdf> Acesso em: 12/01/2017.
ARAÚJO, D. C.; RODRIGUES, A. N.; LIMA, P. V L.; FERREIRA, M. A. D.; SANTOS, H. R. M. Processo de desenvolvimento do jogo sério Missão Aedes: relações entre objetivos pedagógicos, ludicidade e implicações de design. Anais do XXVII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2016), 2016.
BAINBRIDGE, J. ‘It is a Pokémon world’: the Pokémon franchise and the environment. International Journal of Cultural Studies, v. 17, n. 4, p. 399-414, 2014.
BBC. (2016) “Should you believe those Pokémon Go download numbers?” Disponível em: http://www.bbc.co.uk/news/magazine-36868076. Acesso 01/01/2017.
BOYLE, E.; CONNOLLY, T. M.; HAINEY, T. The role of psychology in understanding the impact of computer games. Entertainment Computing, v. 2, n. 2, p. 69-74, 2011.
BULLA, M. E.; MEGLHIORATTI, F. A. Controvérsias científicas na construção do conhecimento biológico: investigando um curso de formação continuada de professores referente à evolução biológica humana. Investigações em Ensino de Ciências, v. 21, n. 2, p. 1-29, 2016.
CARLETTI, C.; MASSARANI, L. O que pensam crianças brasileiras sobre a teoria da evolução? Alexandria Revista de Educação em Ciências e Tecnologia, v. 4, n. 2, p. 205-223, 2011.
DORWARD, L.J.; MITTERMEIER, J., SANDBROOK, C. Pokémon GO: benefits, costs and lessons for the conservation movement. Conservation Letters, v. 0, n. 0, doi:10.1111/conl.12326, 2016.
ECHEVERRÍA, J. A escola contínua e o trabalho no espaço-tempo eletrônico. In: Jarauta, B.; Imbernón, F. (Orgs.), “Pensando no futuro da educação: uma nova escola para o século XXII”. Porto Alegre: Penso,160 p., 2015.
FUTUYMA, D. J. Evolução, ciência e sociedade. São Paulo: Sociedade Brasileira de Genética, 2009.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.
GULLAN, P.J.; CRANSTON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. São Paulo: Roca, 440 p., 2007.
JOUCOSKI, E.; SERBENA, A. L.; MELO, C. C.; ZANON, E. K.; SANTOS, J.; CHAVES, R. K. C.; REIS, R. A. A construção dos jogos didáticos de cartas colecionáveis como instrument de divulgação científica no programa de extensão LabMóvel. Anais do VIII ENPEC, 2011.
LOPES, L. A.; LOPES, P. T. C. Explorando o Pokémon GO como modelo para o ensino de Biologia. Acta Scientiae, v. 19, n. 3, p. 517-529, 2017.
MARTINHO, T.; POMBO, L. Potencialidades das TIC no ensino das Ciências Naturais – um estudo de caso. Revista Eletrónica de Enseñanza de lãs Ciencias, v. 8, n. 2, 2009.
MELOR, D. S.; D’AMBROSIO, I. S. S. Tecnologia móvel: um relato de experiência com a prática de adaptação do jogo Pokémon GO na educação contemporânea. Anais do 10 Encontro Nacional de Formação de Professores, 2017.
MEYER, D.; EL-HANI, C.N. Evolução: O sentido da biologia. São Paulo: UNESP, 2005.
MORE, A. T.; PEREIRA, G. A.; SILVA, W. A.; RODRIGUES, L. C.; KAIMOTI, N. L. A.; QUEIROGA, A. P. G. Cartilha Digital 3D como auxílio à alfabetização e letramento: desenvolvimento de aplicativo móvel com uso de realidade aumentada. Anais do XXVII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2016), 2016.
OLIVEIRA, G. S.; BIZZO, N.; PELLEGRINI, G. Evolução biológica e os estudantes: um estudo comparativo Brasil e Itália. Ciência & Educação, v. 22, n. 3, p. 689-705, 2016.
PAULA, B. H.; VALENTE, J. A. Jogos digitais e educação: uma possibilidade de mudança da abordagem pedagógica no ensino formal. Revista Ibero-americana de Educação, v. 70, n. 1, p. 9-28, 2016.
PECHENIK, J. A. Biologia dos invertebrados. ARTMED: Porto Alegre, 2016.
PRETTO, N. L. O desafio de educar na era digital: educações. Revista Portuguesa de Educação, v. 24, n. 1, p. 95-118, 2011.
RAMOS, D. K.; NOVAES, A. M. C.; MARTINS, M. E. O.; BIANCHI, M. L. Jogos Digitais na Sala de Aula e o Exercício das Funções Executivas. Revista Tecnologias na Educação, v. 18, jan. 2017.
RODRIGUES, A. S.; PAES, E. D.; SILVA, J. Q.; ASSUNÇÃO, L. S. Produção de jogos digitais como recursos didáticos na prática pedagógica. Revista do Seminário Mídias & Educação do Colégio Pedro II, 2, n. 2, p. 1-4, 2016.
SANTOS, E. R.; FELIPE, G.; ROCHA, L. A.; CORREIA JR., P. A. Pokémon Go: a maior experiência mundial reunindo cartografia digital e realidade aumentada. Anais da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, IF Araquari, ano II. 2016.
TAKADA, K. Japanese interest in “Hotaru” (fireflies) and “Kabuto-Mushi” (japanese Rhinoceros beetles) corresponds with seasonality in visible abundance. Insects, v. 3, p. 424-431, 2012.
TOLEDO, M. O. A origem dos games: Pokemon. Portal Nparty. 14 de abril de 2012. Disponível em: <http://www.nparty.com.br/2012/04/n-gold-origem-dos-games-pokemon.html>. Acesso em 02/01/2017.
VIEIRA, E. R. Ensino de geometria com tecnologias digitais: experiências dos professores do programa de residência docente do colégio Pedro II. Revista do Seminário Mídias & Educação, v. 1, p. 1-4, 2015.
YAMAMOTO, E. Cidade Universitária ganha nova área de reserva ecológica. Jornal da USP. 2017. Disponível em: <http://jornal.usp.br/institucional/cidade-universitaria-ganha-uma-nova-area-de-reserva-ecologica/>. Acesso em 10/01/2017.