Paisagens Informação: o efeito das tecnologias digitais na arte contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-1654.28043Palavras-chave:
arte, tecnologia, informação, subjetividade, individuação.Resumo
Este artigo elabora alguns questionamentos sobre a produção de subjetividade contemporânea na interface das tecnologias digitais a partir da discussão dos modos pelos quais tais tecnologias têm sido apropriadas pelo campo da arte. Assistindo a processos de intervenção em arte cada vez mais tecnológicos e inusitados é possível analisar sob esse pano de fundo a criação estética e seus desdobramentos nos modos de produção de subjetividade que surgem em reformulações referentes ao corpo, ao sujeito e a consciência colocando em xeque tais noções forjadas na modernidade. Na emergência da relação com as tecnologias digitais, os indivíduos cada vez mais experimentam a si mesmos a partir de fluxos heterogêneos, efeito do engendramento sensório-motor envolvendo experiências audiovisuais especialmente. Para operar tal análise produzimos um diálogo com o pensamento de Gilbert Simondon, tomando como condutor seu conceito de Informação, o qual o autor concebe como sendo um modo de organização, nunca relativo a uma realidade única e homogênea. Deste modo, ao pensarmos novas bases para o problema do sujeito contemporâneo Simondon nos auxilia a construir uma noção de processo de produção de subjetividade aonde as percepções de mundo, entendidas aqui como paisagens, são sempre parciais e mutáveis sujeitas ao encontro que estabelecem, neste caso, com as tecnologias adotadas pelo campo da arte tecnológica multimídia digital e eletrônicaDownloads
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Publicado
2014-06-30
Como Citar
SPOHR, F. da S.; BIAZUS, M. C. V. Paisagens Informação: o efeito das tecnologias digitais na arte contemporânea. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 17, n. 1, 2014. DOI: 10.22456/1982-1654.28043. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/28043. Acesso em: 28 mar. 2024.
Edição
Seção
Artigos