O PROCESSO DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL ENTRE OS GUARANI-NHANDEWA DA TERRA INDÍGENA LARANJINHA (SANTA AMÉLIA, PR)
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.48862Palavras-chave:
A Terra Indígena Laranjinha, habitada pela etnia Guarani Nhandewa, no norte do Paraná, foi submetida, a partir dos anos 50, a uma intensa destruição de seus recursos naturais para exploração madeireira e abertura de áreas agrícolas e de pastagens. No entaResumo
A Terra Indígena Laranjinha, habitada pela etnia Guarani Nhandewa, no norte do Paraná, foi submetida, a partir dos anos 50, a uma intensa destruição de seus recursos naturais para exploração madeireira e abertura de áreas agrícolas e de pastagens. No entanto, a comunidade decidiu, a partir do final da década de 1990, realizar um manejo de determinadas áreas para fins de restauração de florestas nativas. Com um controle rigoroso do fogo, começaram a conduzir a regeneração natural. O presente artigo analisa o histórico ambiental desta terra indígena, desde o desmatamento até o processo recente de restauração florestal, procurando compreender seus principais aspectos ambientais, econômicos e socioculturais. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, bem como incursões às áreas em restauração com a finalidade de identificar suas principais características florísticas. A pesquisa mostra que, em 2012, a cobertura com florestas nesta terra indígena era de, aproximadamente, 35% do total, em vários estágios sucessionais, sendo que há 20 anos a cobertura florestal foi estimada em 3,6% do total. A floresta (re)criada permite uma ampliação dos recursos, contribui para redefinição da identidade social e para revalorização de suas tradições.Downloads
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Publicado
2014-12-22
Como Citar
MACIEL, V. R.; NORDER, L. A. O PROCESSO DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL ENTRE OS GUARANI-NHANDEWA DA TERRA INDÍGENA LARANJINHA (SANTA AMÉLIA, PR). Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 108, 2014. DOI: 10.22456/1982-6524.48862. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/48862. Acesso em: 28 mar. 2024.
Edição
Seção
ARTIGOS