COVID-19, SINDEMIA E VIOLÊNCIA ESTRUTURAL: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E PROTESTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA AOS POVOS INDÍGENAS NO MATO GROSSO DO SUL, BRASIL.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.116733

Palavras-chave:

Iniquidades em Saúde, Injustiça em Comunicação, Participação Social, Protestos, Sindemia, Violência Estrutural, Povos Indígenas.

Resumo

Os Povos Indígenas no Mato Grosso do Sul enfrentam a pandemia da COVID-19 vivenciando o agravamento das iniquidades em saúde com impactos negativos que ameaçam sua reprodução biossocial. O cenário é o de uma sindemia (SINGER e RYLKO-BAUER, 2021) que se caracteriza pela interação sinérgica entre a pandemia de Covid-19 com violência estrutural, racismo, degradação ambiental, intrusão e esbulho de territórios tradicionais. O artigo trata de pesquisa etnográfica sobre os processos de participação social na gestão dos serviços públicos de atenção primária durante o período de enfrentamento à pandemia de COVID-19. Destacamos necessidade de diálogo interétnico como condição necessária para a eficiência na gestão dos serviços de saúde e para a garantia de direitos indígenas. A pandemia de COVID-19 deixa lições que precisam ser observadas. Uma delas é de que a urgência não deve ser a do “rápido retorno ao mundo como o conhecíamos” (SINGER e RYLKO-BAUER, 2021:21), mas, sim, a de conquistar um futuro em que problemas de saúde e injustiças sociais sejam enfrentados concomitantemente

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Publicado

2021-08-30

Como Citar

SCOPEL, R. P. D.; SCOPEL, D. COVID-19, SINDEMIA E VIOLÊNCIA ESTRUTURAL: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E PROTESTO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA AOS POVOS INDÍGENAS NO MATO GROSSO DO SUL, BRASIL. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 15, n. 2, p. 164, 2021. DOI: 10.22456/1982-6524.116733. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/116733. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ