É POSSÍVEL FAZER UMA ETNOGRAFIA DAS ESCOLAS? O CASO DA FRONTEIRA AMAZÔNICA BRASIL-COLÔMBIA E DOS POVOS TICUNA E MURUI-MUINA

Autores

  • Mauricio Caviedes

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.73313

Palavras-chave:

Povos Indígenas, Etnologia, Amazônia, Colômbia, Brasil, Educação Indígena

Resumo

Neste artigo explica-se o método da análise da linguagem a partir de dados recolhidos por meio da observação etnográfica nas escolas indígenas dentro do projeto de pesquisa de pós-doutorado “A educação da mulher indígena: contradições da identidade nas escolas indígenas Murui-Muina e Tikuna, na Amazônia da Colômbia e do Brasil”, que faz parte do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais de PPGAS-UFRGS. O artigo utiliza entrevistas com professores e professoras indígenas para entender, por meio da análise da linguagem, as experiências que influenciam a identidade indígena e a relação dela com a identidade de gênero, no contexto do ensino escolar. Baseado nessas entrevistas, o artigo sugere desafios para futuras pesquisas sobre a educação escolar indígena na Amazônia. Com o intuito de refletir sobre a desigualdade entre conhecimentos universais e indígenas, o artigo explica primeiro os antecedentes antropológicos da análise da linguagem; a seguir, apresenta a influência da linguagem na identidade étnica e, finalmente, descreve a linguagem dos professores para entender a influência da educação escolar na experiência de ser indígena e apresenta os desafios futuros nesse campo.

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Biografia do Autor

Mauricio Caviedes

Antropólogo formado na Universidad Nacional de Colombia, Mestre em Antropologia pela Universidad Nacional De Colombia, Doutor em Historia pela Universidade Nacional de Colombia, foi pós-doutorando do PPGAS-UFRGS entre outubro de 2015 e julho de 2017. Foi professor da Universidad Nacional de Colombia (2005-2011), professor da Pontificia Universidad Javeriana (2008 até o presente), diretor do Departamento de Antropologia da Pontificia Universidad Javeriana (2011-2014), ministrou aulas na graduaçao de Ciências Sociais como pós-doutorando do PPGAS-UFRGS. Entre 2001 e 2011 trabalhou com várias organizações indígenas para a defesa dos direitos dos povos indígenas.

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

CAVIEDES, M. É POSSÍVEL FAZER UMA ETNOGRAFIA DAS ESCOLAS? O CASO DA FRONTEIRA AMAZÔNICA BRASIL-COLÔMBIA E DOS POVOS TICUNA E MURUI-MUINA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 14, 2017. DOI: 10.22456/1982-6524.73313. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/73313. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS