A CLASSE DOS ESTADOS E A CISÃO INTRANSITIVA EM LÍNGUAS TUPÍ-GUARANÍ
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.110736Palavras-chave:
intransitividade cindida, família Tupi-Guarani, estatividadeResumo
Os verbos intransitivos têm recebido atenção dos estudos linguísticos desde o início do Século XX, em razão de diferenciarem, em algum aspecto da morfologia ou da sintaxe de muitas línguas, subclasses com comportamentos distintos. A esse fenômeno se dá o nome genérico de Cisão Intransitiva (CI). Nas línguas Tupí-Guaraní (TG), as questões sobre a cisão intransitiva ganham tons ainda mais divergentes, uma vez que não há unanimidade entre os pesquisadores em reconhecer a existência de duas subclasses intransitivas, uma composta por verbos ativos, outra por estativos. Os critérios comumente empregados para distinguir classes lexicais não ajudam a resolver a questão: as línguas TG não apresentam classes formais produtivas de adjetivos, as diferentes classes de palavras compartilham material morfológico e as funções de predicado e argumento não são exclusivas de verbos e nomes, respectivamente. Este artigo tem por objetivo analisar o comportamento das palavras estativas e a cisão intransitiva atestada em quatro línguas da Família Tupí-Guaraní (FTG): o Tapirapé, o Guajá, o Emerillón e o Guaraní.Downloads
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Publicado
2021-04-28
Como Citar
MATTOS, A. C. R. de. A CLASSE DOS ESTADOS E A CISÃO INTRANSITIVA EM LÍNGUAS TUPÍ-GUARANÍ. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 197, 2021. DOI: 10.22456/1982-6524.110736. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/110736. Acesso em: 29 mar. 2024.
Edição
Seção
ENSAIOS BIBLIOGRÁFICOS