TY - JOUR AU - Duque Platero, Ligia PY - 2017/12/31 Y2 - 2024/03/29 TI - HEGEMONIA E OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INDÍGENA NO MÉXICO E NO BRASIL (1940 — 1970) JF - Espaço Ameríndio JA - EA VL - 11 IS - 2 SE - ARTIGOS DO - 10.22456/1982-6524.65655 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/65655 SP - 229 AB - Neste artigo, apresento informações sobre os programas de educação indígena das agências indigenistas do Brasil e do México, entre 1940 e 1970, e realizo uma breve discussão sobre a influência desses programas nos processos de formação de hegemonia dos Estados ampliados entre os povos indígenas desses países, no período citado. Nas escolas do Instituto Nacional Indigenista (INI), no México, e principalmente do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), no Brasil, as escolas enfatizaram o ensino da língua nacional em seus currículos e influenciaram na criação da ideia da existência da nacionalidade mestiça, visando o desenvolvimento e a integração dos povos indígenas à nação. Em ambos os países, missões religiosas participaram da educação indígena e aqui destaco a atuação do Summer Institute of Linguistics (SIL). No México, a participação dos promotores culturais bilíngues como intermediários culturais entre as instituições indigenistas e as comunidades resultou na grande importância da educação indígena para a formação da hegemonia. Já no caso do Brasil, os professores e professoras eram não indígenas e sua influência foi mais restrita. ER -