INDÍGENAS KAINGANG EM SANTA MARIA: ETNOGÊNESE E ESPAÇO URBANO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.98047

Palavras-chave:

Kaingang, Aldeia Três Soitas, Etnogênese, Santa Maria

Resumo

O presente artigo aborda a trajetória de indígenas Kaingang no contexto urbano de Santa Maria, ocorrido a partir de 1999. Através da análise de fontes de variados suportes se constitui um corpus documental variado, atentando para uma metodologia qualitativa capaz de abranger diferentes pontos de vista, garantindo uma concepção analítica complexa. Tendo como base interpretativa, a Nova História Indígena, busca-se compreender as diferentes formas de atuar dos indígenas em um meio transformado pelas práticas colonizadoras empreendidas pelo Estado, principalmente a partir do século XIX com os aldeamentos, destacando o caráter ativo destes sujeitos na História. Utiliza-se o conceito de etnogênese para evidenciar a historicidade indígena, inserida em um âmbito dinâmico da cultura e etnicidade, apontando para a utilização de elementos do passado que ressignificados no presente, servem como suporte para a luta coletiva na reivindicação de direitos e no reconhecimento identitário. Mecanismos como a Educação Escolar Indígena, a inserção em espaços públicos, a readaptação do artesanato para a comercialização, são tidos como essenciais no processo de etnogênese dos Kaingang de Três Soitas.

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Publicado

2020-12-16

Como Citar

PERIUS, E. INDÍGENAS KAINGANG EM SANTA MARIA: ETNOGÊNESE E ESPAÇO URBANO. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 109, 2020. DOI: 10.22456/1982-6524.98047. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/98047. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS