MARÂIWATSÉDÉ, UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA

Autores

  • Patrícia de Mendonça Rodrigues Consultora Autônoma

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.83399

Palavras-chave:

Xavante de Marãiwatsédé, genocídio, ditadura militar, resiliência

Resumo

A história dos Xavante setentrionais, os A’uwê de Marãiwatsédé, está entre os casos mais graves de violação de direitos humanos do Relatório da Comissão Nacional da Verdade. Embora a sua “pacificação” tenha se iniciado antes, em outro contexto político, a transferência forçada do povo de Marãiwatsédé e a subsequente e impactante morte de dezenas de pessoas ocorreram durante a ditadura militar, por meio de uma aliança entre grupos econômicos poderosos e o poder público. O trauma gerado naquela época se perpetuou nas novas gerações e até hoje não foi plenamente digerido pelo povo Xavante. O artigo traz a público, de modo inédito, parte central dos relatos dos próprios A’uwê sobre as violências ocorridas na década de 60, que estão no “Relatório de Identificação da Área Indígena Marãiwatséde”, o documento pioneiro da FUNAI que deu sustentação sólida ao reconhecimento oficial da Terra Indígena Marãiwatsédé pelos poderes executivo e judiciário.

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Biografia do Autor

Patrícia de Mendonça Rodrigues, Consultora Autônoma

PhD em Antropologia na Universidade de Chicago

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Publicado

2018-12-28

Como Citar

RODRIGUES, P. de M. MARÂIWATSÉDÉ, UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 181, 2018. DOI: 10.22456/1982-6524.83399. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/83399. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ