É POSSÍVEL FAZER UMA ETNOGRAFIA DAS ESCOLAS? O CASO DA FRONTEIRA AMAZÔNICA BRASIL-COLÔMBIA E DOS POVOS TICUNA E MURUI-MUINA
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.73313Palavras-chave:
Povos Indígenas, Etnologia, Amazônia, Colômbia, Brasil, Educação IndígenaResumo
Neste artigo explica-se o método da análise da linguagem a partir de dados recolhidos por meio da observação etnográfica nas escolas indígenas dentro do projeto de pesquisa de pós-doutorado “A educação da mulher indígena: contradições da identidade nas escolas indígenas Murui-Muina e Tikuna, na Amazônia da Colômbia e do Brasil”, que faz parte do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais de PPGAS-UFRGS. O artigo utiliza entrevistas com professores e professoras indígenas para entender, por meio da análise da linguagem, as experiências que influenciam a identidade indígena e a relação dela com a identidade de gênero, no contexto do ensino escolar. Baseado nessas entrevistas, o artigo sugere desafios para futuras pesquisas sobre a educação escolar indígena na Amazônia. Com o intuito de refletir sobre a desigualdade entre conhecimentos universais e indígenas, o artigo explica primeiro os antecedentes antropológicos da análise da linguagem; a seguir, apresenta a influência da linguagem na identidade étnica e, finalmente, descreve a linguagem dos professores para entender a influência da educação escolar na experiência de ser indígena e apresenta os desafios futuros nesse campo.Downloads
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Publicado
2017-12-31
Como Citar
CAVIEDES, M. É POSSÍVEL FAZER UMA ETNOGRAFIA DAS ESCOLAS? O CASO DA FRONTEIRA AMAZÔNICA BRASIL-COLÔMBIA E DOS POVOS TICUNA E MURUI-MUINA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 14, 2017. DOI: 10.22456/1982-6524.73313. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/73313. Acesso em: 1 abr. 2023.
Edição
Seção
ARTIGOS