GÊNERO E RAÇA EM CENA: ANÁLISE COMPARATISTA DA REPRESENTAÇÃO DA MULHER INDÍGENA NA MINISSÉRIE A MURALHA E NA TELENOVELA UGA-UGA

Autores

  • Aquésia Maciel Góes universidade federal da integração latino - americana

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.71847

Palavras-chave:

Gênero e raça, Mulher indígena, Rede Globo.

Resumo

Este estudo analisa como a mulher indígena é representada em duas produções da Rede Globo, a partir de recortes de uma minissérie e uma telenovela, respectivamente: A muralha (2000) e Uga-Uga (2000-2001). Pretende-se demostrar como as mulheres indígenas são expostas nas narrativas televisivas, evidenciando as representações estereotipadas em papéis geralmente interpretados por atrizes não indígenas bronzeadas e/ou pintadas. Esta prática nos faz estabelecer uma relação com os blackfaces, que surgiram no século XIX, em que pintavam de preto os atores, para que estes interpretassem papéis de negros no teatro. Na minissérie A muralha, a personagem que analisaremos será a índia Moatira, vivida pela atriz, não indígena, Maria Maya. Discutiremos a caracterização - prática que aqui chamaremos de redfaces. Na telenovela Uga-Uga (2000-2001), destacaremos a atuação da atriz indígena Silvia Nobre como Crococá. Analisaremos o papel designado a ela e como foi exposta ao contracenar com atores brancos. Discorreremos sobre as relações de poder e subalternização no que diz respeito a gênero, raça, classe social e os limites do cômico na TV brasileira.

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Biografia do Autor

Aquésia Maciel Góes, universidade federal da integração latino - americana

Professora de Letras Espanhol e tradutora freelancer. Atualmente cursa o mestrado em Literatura Comparada, ofertado pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Linha de pesquisa: Narrativas, Diásporas, Memória e História.

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

MACIEL GÓES, A. GÊNERO E RAÇA EM CENA: ANÁLISE COMPARATISTA DA REPRESENTAÇÃO DA MULHER INDÍGENA NA MINISSÉRIE A MURALHA E NA TELENOVELA UGA-UGA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 256, 2017. DOI: 10.22456/1982-6524.71847. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/71847. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS