HEGEMONIA E OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INDÍGENA NO MÉXICO E NO BRASIL (1940 — 1970)
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.65655Palavras-chave:
Política indigenista, educação escolar indígena, língua nacional, Instituto Nacional Indigenista, Serviço de Proteção ao ÍndioResumo
Neste artigo, apresento informações sobre os programas de educação indígena das agências indigenistas do Brasil e do México, entre 1940 e 1970, e realizo uma breve discussão sobre a influência desses programas nos processos de formação de hegemonia dos Estados ampliados entre os povos indígenas desses países, no período citado. Nas escolas do Instituto Nacional Indigenista (INI), no México, e principalmente do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), no Brasil, as escolas enfatizaram o ensino da língua nacional em seus currículos e influenciaram na criação da ideia da existência da nacionalidade mestiça, visando o desenvolvimento e a integração dos povos indígenas à nação. Em ambos os países, missões religiosas participaram da educação indígena e aqui destaco a atuação do Summer Institute of Linguistics (SIL). No México, a participação dos promotores culturais bilíngues como intermediários culturais entre as instituições indigenistas e as comunidades resultou na grande importância da educação indígena para a formação da hegemonia. Já no caso do Brasil, os professores e professoras eram não indígenas e sua influência foi mais restrita.Downloads
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Publicado
2017-12-31
Como Citar
DUQUE PLATERO, L. HEGEMONIA E OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INDÍGENA NO MÉXICO E NO BRASIL (1940 — 1970). Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 229, 2017. DOI: 10.22456/1982-6524.65655. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/65655. Acesso em: 1 jun. 2023.
Edição
Seção
ARTIGOS