LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA: UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE EM TERRAS KAINGANG
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.112736Resumo
O presente artigo busca mostrar os desafios e avanços ocorridos durante o processo de formação na licenciatura intercultural indígena no curso de Matemática e Ciências da Natureza em uma universidade comunitária no sul do Brasil com ênfase para a formação em Ciências e Biologia. A metodologia perpassou pela pesquisa bibliográfica, análise documental e realização de entrevistas. A necessidade de compreender a trajetória dos povos indígenas no processo histórico social foi balizadora para compreender a história contemporânea que levou a necessidade de uma educação diferenciada indígena no Brasil. A Licenciatura Intercultural Indígena da Unochapecó, vem ao encontro desta necessidade histórica e para compreendermos melhor como ocorreu esse percurso, entrevistamos três professores(as) que trabalharam durante o processo de formação nesta modalidade, a fim de dar visibilidade as nuances de se trabalhar com a formação de professores em terras indígenas. Durante as entrevistas ficou evidente o grande esforço dos entrevistados em promover práticas interculturais, contudo, a falta de capacitação inicial se refletiu no discurso que ainda carrega alguns aspectos coloniais. No decorrer do processo formativo, a sensibilização com a temática foi fundamental para o letramento intercultural dos(as) docentes e aproximação com a causa indígena.Downloads
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Publicado
2021-12-23
Como Citar
DARIVA, B. G.; BATTESTIN, C. LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA: UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE EM TERRAS KAINGANG. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 15, n. 3, p. 48, 2021. DOI: 10.22456/1982-6524.112736. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/112736. Acesso em: 29 mar. 2024.
Edição
Seção
ARTIGOS