Patentes verdes brasileiras

comportamento das invenções que recebem o maior número de citações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19132/1808-5245282.116098

Palavras-chave:

Valor de patente, Citações recebidas, Propriedade industrial, Patentes verdes

Resumo

O objetivo da pesquisa é verificar quais são as variáveis que influenciam o comportamento das patentes que mais recebem citações. A literatura reconhece o número de citações recebidas como um dos indicadores mais importantes para descobrir o valor de uma invenção. Essa alegação é testada em uma população de pesquisa que consiste no conjunto de patentes verdes brasileiras registradas no banco de dados do Global Patent Index. São utilizadas as seguintes variáveis: tipo de requerente, país do requerente, número de inventores, código de classificação internacional de patentes, tamanho da família, renovações, solicitação do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes, família triádica, concessão e número de citações. Essas variáveis são utilizadas para criar uma árvore de decisão e uma regressão logística com o Statistical Package for the Social Sciences, V.21, e o MS Excel. Os resultados mostram que, no comportamento das patentes verdes brasileiras, o tamanho da família e as renovações estão vinculados às patentes mais citadas. Outra variável significativa, mas cujos números não foram significativos o suficiente para colocá-la na árvore de decisão, foi a adesão ao Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Stefani Cativelli, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Bibliotecária do Centro de Ciências da Saúde da UFSC.

Jorge Mañana Rodriguez, Universidad Carlos III de Madrid

PhD em Ciência da Informação e Biblioteconomia pela Universidad Carlos III de Madrid (UC3M). Pesquisador do Laboratório de Estudos de Informação Métrica (LEMI) da UC3M.

Maria Luisa Lascurain Sanchez, Universidad Carlos III de Madrid

PhD em Ciências da Informação e Biblioteconomia pela Universidad Carlos III de Madrid (UC3M). Professora titular do Departamento de Biblioteconomia e Ciências da Informação da UC3M. É investigadora do grupo do Laboratório de Estudos de Informação Métrica (LEMI) - UC3M).

Referências

BARON, J.; DELCAMP, H. The private and social value of patents in discrete and cumulative innovation. Scientometrics, Hoboken, v. 90, n. 2, p. 581-606, 2012.

BESSEN, J. The value of U.S. patents by owner and patent characteristics. Research Policy, [s.l.] v. 37, n. 5, p. 932-945, 2008.

DENG, Y. Private value of European patents. European Economic Review, [s.l.], v. 51, n. 7, p. 1785-1812, 2007.

CLARIVATE. Web of Science platform: Derwent Innovations Index. Clarivate. 2020.

ERCAN, S.; KAYAKUTLU, G. Patent value analysis using support vector machines. Soft Computing, [s.l.], v. 18, n. 2, p. 313-328, 2014.

FISCHER, T.; LEIDINGER, J. Testing patent value indicators on directly observed patent value - An empirical analysis of Ocean Tomo patent auctions. Research Policy, [s.l.], v. 43, n. 3, p. 519-529, 2014.

HAN, E. J.; SOHN, S. Y. Patent valuation based on text mining and survival analysis. The Journal of Technology Transfer, [s.l.], v. 40, n. 5, p. 821-839, 2015.

HAUGHTON, D.; OULABI, S. Direct marketing modeling with CART and CHAID. Journal of Direct Marketing, [s.l.], v. 11, n. 4, p. 42-52, 1997.

LEE, J.; SOHN, S. What makes the first forward citation of a patent occur earlier? Scientometrics, Budapest, Hungary v. 113, n. 1, p. 279-298, 2017.

LEMLEY, M.; MYHRVOLD, N. How to make a patent market. Hofstra Law Review, Hempstead, New York, v. 36, 257-259, 2008.

MARTINEZ, C. Insight into different types of patent families. OECD Science, Technology and Industry Working Papers, No. 2010/02, OECD Publishing, Paris, 2010.

NI, J. et al. Valuation of pharmaceutical patents: a comprehensive analytical framework based on technological, commercial, and legal factors. Journal of Pharmaceutical Innovation, [s.l.], v. 10, n. 3, p. 281-285, 2015.

OECD. Patent Statistics Manual. Paris: OECD, 2009.

OMPI. Módulo 7: Patentes. In: OMPI. General Course on Intellectual Property at a Distance. Switzerland: OMPI, 2014.

VAN POTTELSBERGHE DE LA POTTERIE, B.; VAN ZEEBROECK, N. A brief history of space and time: the scope-year index as a patent value indicator based on families and renewals. Scientometrics, Hoboken, v. 75, n. 2, p. 319-338, 2008.

SAPSALIS, E.; VAN POTTELSBERGHE DE LA POTTERIE, B.; NAVON, R. Academic versus industry patenting: An in-depth analysis of what determines patent value. Research Policy, [s.l.], v. 35, n. 10, p. 1631-1645, 2006.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultura, 1997.

STEVENS, G. A.; BURLEY, J. 3,000 Raw Ideas Equal 1 Commercial Success! Research Technology Management, England & Wales, v. 40, n. 3, p. 16-27, 1997.

YANG, G. et al. Using the comprehensive patent citation network (CPC) to evaluate patent value. Scientometrics, Hoboken,v. 105, n. 3, p. 1319-1346, 2015.

Downloads

Publicado

2022-02-23

Como Citar

STEFANI CATIVELLI, A.; MAÑANA RODRIGUEZ, J.; LASCURAIN SANCHEZ, M. L. Patentes verdes brasileiras: comportamento das invenções que recebem o maior número de citações. Em Questão, Porto Alegre, v. 28, n. 2, p. 116098, 2022. DOI: 10.19132/1808-5245282.116098. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/116098. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo