TY - JOUR AU - Chagas, Mario PY - 2023/11/20 Y2 - 2024/03/29 TI - Casas e portas da memória e do patrimônio JF - Em Questão JA - EQ VL - 13 IS - 2 SE - Patrimônio Cultural e Museus DO - UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/2980 SP - 207-224 AB - <p>Apresenta reflexões em torno do conceito de patrimônio, desde a sua origem até a contemporaneidade. Afirma que existe uma relação intrínseca entre patrimônio e poder, que permanece na relação entre patrimônio e propriedade, seja material ou espiritual, econômica ou simbólica e a sua vinculação à idéia de preservação. Destaca que a noção de posse parece ser mais adequada aos museus do que a de propriedade Sugere que o caráter preservacionista e o sentido de posse estão na raiz da instituição do patrimônio e do museu (casa de memória e poder). Ressalta que a preservação como prática social que é utilizada para a construção de determinadas narrativas tem um caráter subjetivo, que é mascarado por discursos que se pretendem positivos, científicos e objetivos. Conclui que o que está em jogo nos museus e também no domínio do patrimônio cultural é memória, esquecimento, resistência e poder, perigo e valor, múltiplos significados e funções, silêncio e fala, destruição e preservação. E por tudo isso interessa compreendê-los em sua dinâmica social e interessa compreender o que se pode fazer com eles, contra eles, apesar e a partir deles.</p><p>-</p><p>It presents some reflections about the concept of patrimony since its origins until the contemporaneity. It affirms that there is an intrinsic relation between patrimony and power, which remains in the relation between patrimony and property, being it material or spiritual, economic or symbolic, and its association with the idea of preservation. It emphasizes that the notion of possession seems to be more appropriate in relation to museums than to property. It suggests that the preservationist idea and the conception of property are in the root of institutions of patrimony and of museums (houses of memory and power). It stresses that preservation as a social practice, which is used for the construction of determined narratives, has a subjective character. This is covered up by discourses that intend to be positive, scientific and objective. It concludes that what is in question in museums and also in the domain of cultural patrimony is memory, forgetting, resistance and power, danger and value, multiple meaning and functions, silence and speech, destruction and preservation. Consequently, it is interesting to understand these phenomena in their social dynamics and also comprehend what may be done with them, against them, in spite of and from them.</p><p>-</p><p>Presenta reflexiones acerca del concepto de patrimonio desde su origen hasta la contemporaneidad. Afirma que existe una relación intrínseca entre el patrimonio y el poder, que permanece en la relación entre el patrimonio y la propiedad, sea material o espiritual, económica o simbólica, y su vinculación a la idea de preservación. Destaca que la noción de pertenencia parece ser más adecuada a los museos que a la de la propiedad. Sugiere que el carácter preservacionista y el sentido de pertenencia están en la raíz de la institución del patrimonio y del museo (casa de memoria y poder). Resalta que la preservación como práctica social que es utilizada para la construcción de determinadas narrativas tiene un carácter subjetivo, el cual es mascarado por discursos que se pretenden positivos, científicos y objetivos. Concluye que lo que está en juego en los museos y también en el dominio del patrimonio cultural es la memoria, el olvido, la resistencia y el poder, el peligro y el valor, los múltiples significados y funciones, el silencio y el habla, la destrucción y la preservación. Y por todo ello interesa comprenderlos en su dinámica social e interesa comprender qué se puede hacer con ellos, contra ellos, a pesar y a partir de ellos.</p> ER -