Adesão da elite brasileira de pesquisadores aos periódicos de acesso aberto: a relação com gênero, região geográfica e grande área do conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245263.15-42Palavras-chave:
Acesso aberto. Periódicos científicos. Ciência brasileira. ScriptLattes. Produção Científica.Resumo
O presente estudo tem por objetivo avaliar o nível de adesão da elite brasileira de pesquisadores aos periódicos de acesso aberto como estratégia para publicar suas pesquisas. Neste estudo, a elite foi definida como o grupo de 1.205 pesquisadores que recebiam bolsa de produtividade PQ 1A do CNPq em 2016. Foram coletados, na Plataforma Lattes, dados pessoais e acadêmicos e dados sobre a produção científica desses pesquisadores referentes ao período de 2000 a 2015, em quadriênios. Definiu-se adesão como a fração de artigos em acesso aberto de cada um dos 1.205 pesquisadores PQ 1A em relação ao total de artigos que eles publicaram. Foram realizadas três análises, buscando identificar a relação da adesão aos periódicos de acesso aberto com: (1) o gênero dos pesquisadores, (2) a região geográfica da instituição de vínculo e (3) a grande área de pesquisa definida pelo CNPq. Verificou-se, ao longo dos quadriênios, uma redução na faixa de pesquisadores classificados como de muito baixa adesão ao acesso aberto, porém, somente 10% dos pesquisadores foram classificados como de alta ou muito alta adesão. Pesquisadoras mulheres, pesquisadores da região Nordeste e pesquisadores das ciências agrárias e das ciências sociais aplicadas mostraram maior adesão aos periódicos de acesso aberto. O conjunto de resultados indica que a adesão a periódicos de acesso aberto pela elite brasileira de pesquisadores, apesar de crescente, ainda é baixa, um cenário preocupante, dado que esse grupo é referência para a comunidade científica brasileira.
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