Adesão da elite brasileira de pesquisadores aos periódicos de acesso aberto: a relação com gênero, região geográfica e grande área do conhecimento

Autores

  • Elaine Hipólito dos Santos Costa Doutora; Unifesp - Bibliotecária, São Paulo, SP, Brasil ; http://orcid.org/0000-0003-1011-3095
  • Simone da Rocha Weitzel Doutora; Professora Associada III da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil http://orcid.org/0000-0002-6498-9861
  • Jacqueline Leta Doutora; chefe do Programa de Educação, Gestão e Difusão em Ciências, do Instituto de Bioquímica Médica, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; http://orcid.org/0000-0002-3271-7749

DOI:

https://doi.org/10.19132/1808-5245263.15-42

Palavras-chave:

Acesso aberto. Periódicos científicos. Ciência brasileira. ScriptLattes. Produção Científica.

Resumo

O presente estudo tem por objetivo avaliar o nível de adesão da elite brasileira de pesquisadores aos periódicos de acesso aberto como estratégia para publicar suas pesquisas. Neste estudo, a elite foi definida como o grupo de 1.205 pesquisadores que recebiam bolsa de produtividade PQ 1A do CNPq em 2016. Foram coletados, na Plataforma Lattes, dados pessoais e acadêmicos e dados sobre a produção científica desses pesquisadores referentes ao período de 2000 a 2015, em quadriênios. Definiu-se adesão como a fração de artigos em acesso aberto de cada um dos 1.205 pesquisadores PQ 1A em relação ao total de artigos que eles publicaram. Foram realizadas três análises, buscando identificar a relação da adesão aos periódicos de acesso aberto com: (1) o gênero dos pesquisadores, (2) a região geográfica da instituição de vínculo e (3) a grande área de pesquisa definida pelo CNPq. Verificou-se, ao longo dos quadriênios, uma redução na faixa de pesquisadores classificados como de muito baixa adesão ao acesso aberto, porém, somente 10% dos pesquisadores foram classificados como de alta ou muito alta adesão. Pesquisadoras mulheres, pesquisadores da região Nordeste e pesquisadores das ciências agrárias e das ciências sociais aplicadas mostraram maior adesão aos periódicos de acesso aberto. O conjunto de resultados indica que a adesão a periódicos de acesso aberto pela elite brasileira de pesquisadores, apesar de crescente, ainda é baixa, um cenário preocupante, dado que esse grupo é referência para a comunidade científica brasileira.

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Biografia do Autor

Elaine Hipólito dos Santos Costa, Doutora; Unifesp - Bibliotecária, São Paulo, SP, Brasil ;

graduada em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Universidade Federal de São Carlos (2007). Mestre em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2010) abordando temas relacionados a fluxos de informação e a Tecnologia social em empreendimentos solidários. Doutora em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação IBICT/UFRJ (2018) pesquisando a produção científica dos pesquisadores PQ1A do CNPq e a publicação dos resultados em periódicos de acesso aberto. Tem experiência na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação atuando em bibliotecas públicas e universitárias. Atualmente, é Bibliotecária na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Campus São Paulo (desde 2010) e suas áreas de interesse versam sobre redes de colaboração, informação tecnológica, implantação de periódicos digitais, produção científica, repositórios institucionais, saúde, revisão sistemática, acesso aberto, Lei de Acesso à informação e Políticas públicas.

 

Simone da Rocha Weitzel, Doutora; Professora Associada III da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Professora Associada III da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), doutora em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (2006), Mestre em Ciência da Informação pelo convênio Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal Fluminense (1988). Faz parte do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia (PPGB) onde leciona e orienta na Linha de Pesquisa Biblioteconomia, Cultura e Sociedade no Curso de Mestrado Profissional em Biblioteconomia. Lidera o Grupo de Pesquisa Espaços e Práticas Biblioteconômicas que estuda princípios e conceitos clássicos no ambiente contemporâneo. Desenvolve a pesquisa Em busca de uma abordagem histórica em desenvolvimento de coleções a partir das obras identificadas por Jacques-Charles Brunet. Atua nas áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação com ênfase em desenvolvimento de coleções, comunicação científica, repositórios digitais, e metodologia da pesquisa. Foi bolsista do Programa Pesquisador UNIRIO Produtividade em Pesquisa-PROPG (PQ-UNIRIO) e da FBN e recebeu auxílio APQ1 FAPERJ

Jacqueline Leta, Doutora; chefe do Programa de Educação, Gestão e Difusão em Ciências, do Instituto de Bioquímica Médica, Rio de Janeiro, RJ, Brasil;

Possui graduação em Ciencias Biológicas pela UFRJ (1992), tendo obtido os títulos de mestrado e doutorado em Gestão, Educação e Difusão em Ciências pela UFRJ nos anos de 1995 e 1999, respectivamente. Desde 1994, tem liderado pesquisas no campo da Bibliometria e Cienciometria, com ênfase nas análises da comunicação científica brasileira, principalmente nas temáticas Ciência e Saúde e Ciência e Gênero. Foi pesquisadora da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP (2000 a 2002), membro da Comissão Permanente de Indicadores de C&T, do MCT (2003) e membro da Comissão de Avaliação do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (2010). Participa do corpo de editores de revistas nacionais e internacionais, sendo, desde 2015, integrante da comissão editorial dos Anais de Academia Brasileira de Ciências. Membro do Comitê Executivo da International Society of Scientometrics and Informetrics (ISSI) de 2013 a 2017, organizou o 1o Encontro Brasileiro em Bibliometria e Cientometria em 2008 e a Conferência Internacional em Cientometria e Informetria em 2009, ambos no Rio de Janeiro. Realizou o pós-doutorado na Univ Católica de Leuven em 2005, sob a coordenação do Dr. Glanzel, um dos principais nomes da cientometria mundial. De 2015, foi eleita coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, convênio IBICT - UFRJ, do qual participa como docente permanente desde 2009. Atualmente é chefe do Programa de Educação, Gestão e Difusão em Ciências, do Instituto de Bioquímica Médica, onde tem vínculo de docente associada. Ao longo da carreira, orientou dezenas de alunos da graduação e da pós-graduação e publicou um livro, capítulos de livros e diversos artigos sobre a ciência brasileira. 

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Publicado

2020-09-16

Como Citar

COSTA, E. H. dos S.; WEITZEL, S. da R.; LETA, J. Adesão da elite brasileira de pesquisadores aos periódicos de acesso aberto: a relação com gênero, região geográfica e grande área do conhecimento. Em Questão, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 15–42, 2020. DOI: 10.19132/1808-5245263.15-42. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/99359. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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Artigo