Do despertar à omissão estratégica: a política econômica e externa africana entre os governos militar e democráticos da década de 1990
DOI:
https://doi.org/10.22456/2178-8839.19115Palavras-chave:
Política Externa, Relações Sul-Sul, Política EconômicaResumo
A política externa brasileira, nos anos cinqüenta do período republicano, teve o despertar da importância com o continente africano, tendo o seu auge à época do regime militar, especialmente no governo de Ernesto Geisel. Nesse momento, o Brasil, inclusive, reconheceu de forma pioneira a independência e o governo de Angola. Nas décadas de oitenta e noventa, essa relação com o continente tem o seu ponto de inflexão, dada a crise econômica e a emergência de uma nova postura e posicionamento internacional do país. Baseava-se, de certa forma, em percepções governamentais específicas sobre o papel que cabia ao Brasil nas relações internacionais e as formas de traçar estratégias de desenvolvimento.
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