A política externa do governo Michel Temer (2016-2018): mudanças para a legitimidade? Um teste da teoria de Charles Hermann

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2178-8839.86954

Palavras-chave:

Dilma Rousseff, Michel Temer, Análise de Política Externa

Resumo

No campo da Análise da Política Externa (APE), um dos principais objetivos de pesquisadores é conseguir tipificar e explicar quando e como podem ocorrer inflexões em política externa. Um dos principais trabalhos dentro do campo voltados a esse objetivo é o de Charles Hermann, Changing Course: when governments choose to redirect foreign policy, de 1990. Este artigo propõe um teste do potencial analítico da teoria de Hermann para a análise de mudanças em política exterior. Para isso, testaremos a teoria com uma análise das diferenças entre as políticas externas de Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (2016-2018), bem como dos principais fatores determinantes para as alterações de curso adotadas pelo governo Temer. Para alcançarmos nosso objetivo, utilizaremos discursos, notas diplomáticas, artigos em jornais, e fontes bibliográficas para basear nossa análise. Nosso trabalho indica que a teoria de Hermann é capaz de explicar a existência de mudanças no comportamento externo dos dois governos, bem como as principais causas dessas inflexões.

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Biografia do Autor

Álvaro Vicente Costa Silva, PPGRI-UERJ

Mestrando em Relações Internacionais no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da UERJ e membro do Laboratório de Estudos sobre Regionalismo e Política Externa (LeRPE-UERJ)

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Publicado

2019-04-04

Como Citar

Silva, Álvaro V. C. (2019). A política externa do governo Michel Temer (2016-2018): mudanças para a legitimidade? Um teste da teoria de Charles Hermann. Conjuntura Austral, 10(49), 23–41. https://doi.org/10.22456/2178-8839.86954

Edição

Seção

ARTIGOS