Angola no Atlântico Sul

a lacuna da política externa para a CPLP (2002-2020)

Autores

  • Nathaly Silva Xavier Schütz Universidade Federal do Pampa, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22456/2178-8839.123171

Palavras-chave:

Angola; Atlântico Sul; CPLP.

Resumo

Angola, depois do encerramento da Guerra Civil em 2002, ascende como um importante polo de poder no Continente Africano. Nesse contexto, o Atlântico Sul apresenta-se como um importante ambiente de interação regional e global. Da mesma forma, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um fórum de cooperação regional que tem no mar um dos seus fatores de aglutinação. Apesar disso, Angola não atua com protagonismo na Comunidade. A questão que norteia essa pesquisa é como a participação de Angola na CPLP pode ser um instrumento de sua projeção regional. Parte-se do pressuposto que as dificuldades de Angola de estruturar uma política marítima impactam negativamente no seu papel dentro da Comunidade. O objetivo geral do artigo é analisar a política externa de Angola pós-Guerra Civil, em especial nas questões do Atlântico Sul e da participação na CPLP, no tocante a sua projeção regional. A pesquisa é qualitativa, com método hipotético-dedutivo, com abordagem histórica e comparativa; para tanto, será empregada pesquisa bibliográfica e documental. Conclui-se que as falhas na política angolana e as dificuldades institucionais da CPLP dificultam a participação de Angola na Comunidade.

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Publicado

2022-08-31

Como Citar

Xavier Schütz, N. S. (2022). Angola no Atlântico Sul: a lacuna da política externa para a CPLP (2002-2020). Conjuntura Austral, 13(63), 57–69. https://doi.org/10.22456/2178-8839.123171

Edição

Seção

Edição Especial: 25 anos de CPLP: Sucessos, Desafios e Oportunidades