ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS SEGURADORAS

Autores

  • Frederike Monika Budiner Mette ESPM/RS e Unifin
  • Marco Antônio dos Santos Martins ESPM/RS e Unifin
  • Paula Fernanda Butzen Unisc
  • Guilherme Ribeiro de Macêdo Ufrgs

Palavras-chave:

Estrutura de capital, Seguradora, Provisões técnicas

Resumo

A estrutura de capital de diversas firmas depende de suas atividades e da economia onde elas estão inseridas. Essas firmas podem financiar o capital com recursos próprios (patrimônio líquido) ou pegando dinheiro emprestado no mercado (passivo) no curto ou longo prazo. Entretanto, algumas dessas atividades não dependem de seus desejos, pois impostos e períodos são determinados pelo governo ou financiadores. A estrutura de capital é também influenciada pelas atividades fins das empresas, seus investimentos e mudanças em suas vendas. Assim destaca-se o fato de as operações em uma seguradora correrem um risco menor do que em outra empresa financeira ou industrial, pois ela sempre recebe o prêmio antes que ocorra qualquer pagamento resultante de um sinistro, isto é, seu fluxo de caixa é sempre positivo. Além disso, grande parte de seu passivo é constituído por provisões técnicas, que são reservas que a seguradora mantém para cobrir o desembolso das indenizações. Então, pode-se considerar que a parcela necessária de endividamento que elas necessitam é reduzida ou nula, se comparada com o resto do mercado. Este artigo tem como objetivo fazer uma análise de estrutura de capital em empresas seguradoras, assim como detalhar se existem particularidades se comparada com empresas de outro setor. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica sobre conceitos gerais de estrutura de capital e do mercado segurador, para após se apresentar um survey contendo conclusões de como tal fenômeno se apresenta nas seguradoras. A principal evidência deste estudo foi a caracterização de um passivo das empresas seguradoras, que se constitui, principalmente, pelas provisões técnicas. Tais provisões derivam da operação primordial da companhia, pois é uma reserva para os futuros pagamentos que esta deverá efetuar em caso de provável ocorrência de sinistros.  

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Publicado

2010-11-23

Como Citar

METTE, F. M. B.; MARTINS, M. A. dos S.; BUTZEN, P. F.; MACÊDO, G. R. de. ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS SEGURADORAS. ConTexto - Contabilidade em Texto, Porto Alegre, v. 10, n. 18, p. 97–105, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/16127. Acesso em: 28 mar. 2024.