REVISITANDO A PROSPECT THEORY: SERIAM OS CONTADORES MAIS RACIONAIS?

Autores

  • Daniel Jose Cardoso da Silva Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
  • Luiz Carlos Marques dos Anjos Ufal
  • Luiz Carlos Miranda UFPE
  • Luiz Eduardo Simões de Souza FEAC-UFAL
  • Adhermar Ranciaro Neto FEAC-UFAL / CESMAC-AL

Palavras-chave:

Prospect theory, Efeito framing, Contabilidade

Resumo

A Prospect Theory, teoria psicológica de tomada de decisões desenvolvida por Amos Tversky e Daniel Kahneman, apresenta que o ser humano é mais avesso ao risco em situação de ganhos do que de perdas, o que aqueles pesquisadores denominaram de efeito framing, residindo, portanto, nas heurísticas (crenças) individuais o catalisador do fenômeno. Carvalho Junior (2009) afirma que o ser humano não é totalmente racional ao tomar decisão, notadamente em ambiente empresarial. Já Miranda et al. (2010) concluem que possuir conhecimentos em ciências contábeis ajudaria os agentes a tomarem melhores decisões de investimento, na presença de sunk costs. A partir disso, construiu-se o problema desta pesquisa: o aprendizado formal de contabilidade minimiza os vieses cognitivos provocados pelo efeito framing em decisões que envolvam risco financeiro? Foram analisadas as respostas de 222 indivíduos, solicitados a responder três questões, uma que sugeria risco financeiro (cenário de perda) e uma livre de risco (cenário de ganho), e uma de autoavaliação do respondente. As formações acadêmicas, além de Contabilidade, se concentravam principalmente em Administração e Economia, com escolaridade variando de graduação em curso até possuidores do título de Doutor. Os dados coletados receberam tratamento estatístico com a utilização do software SPSS v. 16. Subsidiariamente à principal hipótese deste estudo, foram analisadas ainda outras três hipóteses, que avaliavam se o efeito framing poderia ser afetado, respectivamente, pelo gênero, pelo nível de escolaridade ou pela idade dos indivíduos pesquisados. Com base nos resultados obtidos, não foi possível em nenhum dos casos rejeitar a hipótese nula de cada uma das variáveis dummy o que induz à conclusão, considerando-se a amostra analisada, que nenhuma daquelas variáveis influenciaria de maneira significativamente estatística o comportamento daqueles respondentes pesquisados.

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Biografia do Autor

Daniel Jose Cardoso da Silva, Universidade Federal de Alagoas (Ufal)

Possui Graduação e Mestrado em Contabilidade, Experiência nas áreas financeira e bancária, tendo trabalhado no BAndepe, Banco REal e CAIXA Econômica Federal. Foi Professor e Coordenador da FAREC e Professor da FAPE. Atualmente é Professor da UFAL( Universidade FEderal de Alagoas) em regime de Dedicação Exclusiva

 

Luiz Carlos Marques dos Anjos, Ufal

FEAC-UFAL

Luiz Carlos Miranda, UFPE

PPGCC-CCSA-UFPE

Luiz Eduardo Simões de Souza, FEAC-UFAL

FEAC-UFAL

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Publicado

2012-01-03

Como Citar

SILVA, D. J. C. da; ANJOS, L. C. M. dos; MIRANDA, L. C.; SOUZA, L. E. S. de; RANCIARO NETO, A. REVISITANDO A PROSPECT THEORY: SERIAM OS CONTADORES MAIS RACIONAIS?. ConTexto - Contabilidade em Texto, Porto Alegre, v. 12, n. 21, p. 29–40, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/22564. Acesso em: 28 mar. 2024.