PERCEPÇÕES SOBRE OS PRIMEIROS ANOS DO PROJETO AUTONOMIA E O NEOLIBERALISMO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Autores

  • Fábio Souza Lima UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.22456/2595-4377.89512

Palavras-chave:

Projeto Autonomia, Neoliberalismo, Conferência Mundial sobre Educação para Todos, Política Educacional.

Resumo

Resumo: O presente artigo busca realizar um estudo sobre a implantação do Projeto Autonomia, dentro política educacional da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Abordamos o contexto fluminense e nacional em que tal projeto foi implementado. A metodologia usada é da história oral, no que pesaram duas entrevistas realizadas com a mesma docente em tempos diferentes de sua experiência com o projeto. Estudaremos algumas ligações entre o Projeto Autonomia e as reformas educacionais brasileiras realizadas desde os anos 90, sob os auspícios da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia.

Palavras Chave: Projeto Autonomia; Neoliberalismo; Conferência Mundial sobre Educação para Todos; Política Educacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fábio Souza Lima, UFRJ

Atua como professor do Instituto de Educação Carmela Dutra onde leciona História e Filosofia da Educação. Foi professor Substituto da Faculdade de Educação da UFRJ, onde lecionou as disciplinas de Educação Brasileira, Prática em Política Administração Educacional e Planejamento e Avaliação dos Sistemas Educacionais. Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na linha de pesquisa História, Sujeitos e Processos Educacionais. Mestre também pelo PPGE/ UFRJ, na mesma linha de pesquisa. Pós-graduado em Políticas Públicas em Espaços Escolares pela CESPEB/ UFRJ. Tem por base as suas graduações em História pela Universidade Federal Fluminense (Licenciatura e Bacharelado) e em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de janeiro (Licenciatura e Bacharelado). Autor de livros que relacionam a realidade do Rio de Janeiro ao Ensino. Já atuou como mediador de alunos com deficiência visual no Instituto Benjamin Constant. Pesquisador ligado ao Programa de Estudos e Documentação Educação e Sociedade - PROEDES. Tem experiência na pesquisa e no ensino de Filosofia da Educação, História da Educação, Sociologia da Educação, Educação Brasileira, Administração e gestão Educacional. (Texto informado pelo autor)


Referências

FONTES:

ABREU, J. B (2000). As manobras da informação. Ed. UFF: Rio de Janeiro.

ADORNO, T (2006). Indústria Cultural e Sociedade. Ed. Paz e Terra: São Paulo.

BOSI, E (1994). Memória e sociedade: lembranças de velhos. Companhia das Letras: São Paulo.

CAMPOS, F. A. e SOUZA JÚNIOR, H.P (1980). “Políticas Públicas para a formação de professores: Desafios atuais”. IN: Revista Trabalho e Educação, v.20 nº 1, p.33-46, Jan./abr. UFMG, 2011.

CHAUÍ (1980). M. de S. O que é Ideologia. Editora Brasiliense: São Paulo.

DEMO, P (1997). A nova LDB: ranços e avanços. Ed. Papirus. Campinas.

FREIRE, P (1996). Pedagogia da Autonomia. Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro.

KANT, E (2000). Crítica da Razão Pura. Coleção dos Pensadores. Ed. Nova Cultural: São Paulo.

LEHER, R (2010). “A luta pela educação pública tem de estar inscrita nas lutas contra o capitalismo dependente!”. IN: Jornal dos economistas. Nº 253. CORECON e SINDECON. Rio de Janeiro.

LEHER, Roberto (2016). Luta de classes e mercantilização da educação brasileira. In: III International Conference Strikes and Social Conflicts: combined historical approaches to conflict. Proceedings, v. 1, p. 959-971.

LÉVY, P (1999). Cibercultura. Ed. 34. São Paulo.

LIBÂNEO, J. C (1985). Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. Ed. Loyola, São Paulo.

LIBÂNEO, José Carlos (2012). “O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres”. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-28, 2012. 13

LUCKESI, C (1994). Filosofia da Educação. Ed. Cortez. S. Paulo.

MARX, K. e ENGELS. F (1987). Ideologia alemã. Editora Hucitec: São Paulo.

MENDONÇA, A.W. P.C (2010). “A Tragédia do Ensino público no Rio de Janeiro. IN: Jornal dos economistas”. Nº 253. CORECON e SINDECON. Rio de Janeiro.

PINTO, Ivani (2011). “A Pós-modernidade: uma escuta sobre a nova cultura da aprendizagem na escola”. IN: Cadernos de Educação, FaE/PPGE/ UFPel, Pelotas, 38, pp. 315-333, Jan-abr.

SAVIANI, D (2005). “Instituições Escolares: conceito, história, historiografia e práticas. Cadernos de história da educação”, nº 4 Jan./ Dez. UFU.

SCHRAMM, F. R (1998). “A autonomia difícil”l. In: Bioética, v. 6, nº 1, p. 27 a 37.

SILVA, T. T. da; GENTILI, P (1996). “Escola S.A.: Quem ganha e quem perde no mercado educacional do neoliberalismo”. CNTE, Brasília:.

Sites

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/26/rede-estadual-do-rj-perde-quatro-professores-por-dia-baixo-salario-seria-motivo-da-desistencia.jhtm

http://portal.cederj.edu.br/fundacao/

http://www.novotelecurso.org.br

http://oglobo.globo.com

http://www.projetossocio-culturais.blogspot.com/

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/12823/opiniao-como-lidar-com-o-fracasso-da-escola

www.educacao.rj.gov.br/

www.mec.gov.br/

http://www.estadao.com.br/

Downloads

Publicado

17-04-2018

Como Citar

LIMA, F. S. PERCEPÇÕES SOBRE OS PRIMEIROS ANOS DO PROJETO AUTONOMIA E O NEOLIBERALISMO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre, v. 31, n. 2, 2018. DOI: 10.22456/2595-4377.89512. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/89512. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Pesquisa em Educação Básica