Falando a língua na escola: o PNEM como política de formação entre pares

Autores

  • Ana Júlia Kothe
  • Danusa Mansur Lopez
  • Mateus Saraiva

DOI:

https://doi.org/10.22456/2595-4377.68504

Palavras-chave:

formação continuada, formação em linguagem, PNEM

Resumo

Resumo: O artigo visa analisar as problematizações realizadas pelos docentes do Colégio de Aplicação da Ufrgs (CAP) e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) oportunizadas pela participação no Pacto do Fortalecimento do Ensino Médio (PNEM). Pelo perfil dos docentes, atuantes na Educação Básica e em cursos de licenciatura, a participação no PNEM poderia se constituir numa oportunidade de reflexão sobre questões pertinentes ao currículo e às práticas pedagógicas. Como referenciais à reflexão, nos amparamos: na bibliografia referente à formação de professores; nas dimensões fundantes e do desenho proposto pelo PNEM como política pública; na premissa que a Linguagem e suas Tecnologias garantem subsídios às demais áreas do conhecimento; e em entrevistas com docentes vinculados às Instituições de Ensino Superior (IES). Entendemos que a principal potencialidade da política foi garantir nas escolas um espaço para a formação continuada de seus docentes.

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Publicado

27-09-2017

Como Citar

KOTHE, A. J.; LOPEZ, D. M.; SARAIVA, M. Falando a língua na escola: o PNEM como política de formação entre pares. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre, v. 30, n. 1-2, 2017. DOI: 10.22456/2595-4377.68504. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/68504. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Temática especial