Uma experiência de ler e reescrever a escola
as ocupações escolares de 2015
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.111228Palavras-chave:
Movimento Estudantil, Ocupações de Escolas, Ensino Médio, JuventudeResumo
Este artigo apresenta a percepção de jovens durante o movimento estudantil de ocupações das escolas de Ensino Médio no estado de São Paulo, no ano de 2015. A narrativa deste estudo está construída a partir de referenciais teóricos e reflexões das autoras, ilustradas por falas de três adolescentes, personagens do filme documentário “Espero Tua (Re)Volta”, da roteirista e diretora Eliza Capai. Trechos selecionados permitem compreender aspectos relevantes do cotidiano das ocupações, a partir dos quais segue a discussão em duas perspectivas: a juventude como agente político social e a desta como estudante no espaço da escola. A relação entre juventude e escola é de tensão, muito embora esta seja uma instituição muito importante para os/as jovens, considerada o principal canal para mobilidade social. As conclusões sugerem novas questões, alertando à possibilidade de que as tentativas de aproximação entre a escola e jovens podem fracassar, pelo fato de haver uma distância entre o “ser jovem hoje” e aquilo que as instituições educativas esperam dele.
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