Protagonismo juvenil
cooptação ou emancipação dos jovens?
DOI:
https://doi.org/10.22456/2595-4377.111194Palavras-chave:
Protagonismo juvenil, Participação, Ensino Fundamental, Educação, Práticas pedagógicas.Resumo
O presente artigo tem como objetivo problematizar o conceito de “protagonismo juvenil” e propor sua ressignificação de maneira a afastá-lo do sentido neoliberal e endosso dessa ordem socioeconômica, tornando-o uma forma de emancipação dos jovens. Discussão bibliográfica– Souza (2017) e Ferretti et al. (2004) –e de documentos curriculares da educação– Currículo da Cidade de São Paulo (2017) e Base Nacional Comum Curricular (2018) –, e apresentação de resultados de estudo de caso constituem a metodologia utilizada. Traçando um histórico dos sentidos do protagonismo e sua circulação por documentos nacionais e internacionais e organizações da sociedade civil, nestas últimas a partir dos trabalhos do pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, apontamos sua acolhida pela escola e o sentido que adquire na prática de uma escola municipal de ensino fundamental localizada em São Paulo que, apesar de não conceituar o termo em seu Projeto Político Pedagógico, deixando espaço para múltiplas interpretações, se contrapõe à cooptação.
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