MOEDA E ACUMULAÇÃO DE CAPITAL: KEYNES, ROBERTSON E O CONCEITO DE POUPANÇA

Autores

  • Sérgio Fornazier Meyrelles Filho Universidade Federal de Goiás
  • Rogério Arthmar Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.30233

Palavras-chave:

Poupança. Investimento. Multiplicador. Fundos financeiros.

Resumo

O presente artigo busca recuperar os elementos centrais das concepções sobre a poupança formuladas por Keynes e Robertson nas décadas de 1920 e 1930. Aseção inicial descreve a parceria entre ambos os economistas ao início do período, bem como as suas respectivas teorias a respeito do comportamento dos diferentes tipos de poupança, particularmente as de natureza compulsória, ao longo dos ciclos de acumulação de capital. Em seguida, revisita-se o princípio da demanda efetiva e a teoria do multiplicador, conforme desenvolvidos na Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, de modo a identificar os seus pontos de distanciamento relativamente à análise associada à doutrina da poupança forçada. Após, a atenção volta-se às críticas de Robertson ao mecanismo do multiplicador de renda. Finalizando, discute-se o contra-argumento de Keynes, o qual envolveu a modificação nos determinantes da demanda por moeda mediante a incorporação do conceito de meios financeiros em sua teoria do investimento. Na conclusão, procede-se a um sumário dos pontos em debate, apontando-se suas principais implicações teóricas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sérgio Fornazier Meyrelles Filho, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Economia. Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Rogério Arthmar, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor do Mestrado em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo

Downloads

Publicado

2014-09-02

Como Citar

Meyrelles Filho, S. F., & Arthmar, R. (2014). MOEDA E ACUMULAÇÃO DE CAPITAL: KEYNES, ROBERTSON E O CONCEITO DE POUPANÇA. Análise Econômica, 32(62). https://doi.org/10.22456/2176-5456.30233