TRABALHO INFANTIL E TEORIA DO “U” INVERTIDO: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL

Autores

  • Shirley Pereira de Mesquita Universidade Federal da Paraíba
  • Luiz Renato Regis de Oliveira Lima

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.71324

Palavras-chave:

Trabalho infantil, Hipótese do “U” invertido, Endogeneidade, Regressão quantílica censurada

Resumo

Este artigo investiga o efeito da riqueza familiar sobre o trabalho infantil no Brasil rural. No tocante à metodologia, para captar heterogeneidades na distribuição de horas trabalhadas das crianças e lidar com os problemas de censura e endogeneidade, utiliza-se o estimador censored quantile instrumental cariable (CQIV). Os resultados mostram uma relação negativa entre riqueza, medida pelo tamanho da propriedade de terra, e trabalho infantil no quantil inferior de horas de trabalho, enquanto nos quantis médio e superior, uma relação não linear, corroborando a hipótese do “U” invertido. Destaca-se que o turning point é maior no quantil superior, no qual as famílias têm menor nível de altruísmo. De forma geral, os principais achados deste estudo apontam as preferências dos pais como principal determinante do trabalho infantil.

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Publicado

2019-04-01

Como Citar

Mesquita, S. P. de, & Lima, L. R. R. de O. (2019). TRABALHO INFANTIL E TEORIA DO “U” INVERTIDO: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL. Análise Econômica, 37(72). https://doi.org/10.22456/2176-5456.71324

Edição

Seção

Artigos