COOPERATIVAS DE TRABALHO: FLEXIBILIZAÇÃO OU DEGRADAÇÃO DO TRABALHO?

Autores

  • José Maria Pereira

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.10665

Palavras-chave:

Mercado de trabalho. Setor informal. Cooperativas de trabalho.

Resumo

A última década do século XX trouxe consigo a atual tendência de desestruturação do mercado de trabalho organizado, em que uma crescente massa de trabalhadores que antes dele fazia parte não consegue mais recolocação em empregos estáveis. Para garantir ao menos a sobrevivência, essa mão-de-obra colocada à margem pelo sistema buscou ocupação no setor informal, em empregos de pior qualidade. Recentemente esse excedente de mão-de-obra passou a ser incentivado a organizar-se sob a forma de cooperativas de trabalho, cujos serviços passaram a ser demandados pelas empresas interessadas em terceirizar a sua produção. 0 objetivo deste artigo é discutir se essas cooperativas representam, de fato, um projeto alternativo à organização do trabalho capitalista, baseado na solidariedade ao invés da competição entre os trabalhadores, ou se apenas cumprem uma função estratégica dentro do atual estágio do capitalismo, qual seja a de intermediárias entre o capital e o trabalho.

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Biografia do Autor

José Maria Pereira

Ntualmente é revisora da ConTexto - Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Tradução e Revisão Textual, atuando principalmente nos seguintes temas: Controladoria, Ciências Contábeis, Administração e Economia. Realiza também revisão e formatação conforme a ABNT em teses e dissertações dos temas já mencionados.

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Publicado

2009-10-07

Como Citar

Pereira, J. M. (2009). COOPERATIVAS DE TRABALHO: FLEXIBILIZAÇÃO OU DEGRADAÇÃO DO TRABALHO?. Análise Econômica, 19(35). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10665

Edição

Seção

Artigos