TY - JOUR AU - Paula, Luiz Fernando Rodrigues de AU - Alves Júnior, Antonio José PY - 2009/10/09 Y2 - 2024/03/28 TI - COMPORTAMENTO DOS BANCOS, PERCEPÇÃO DE RISCO E MARGEM DE SEGURANÇA NO CICLO MINSKIANO JF - Análise Econômica JA - RAE VL - 21 IS - 39 SE - Artigos DO - 10.22456/2176-5456.10726 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/10726 SP - AB - O objetivo principal deste artigo é analisar o papel dos bancose do estado de confiança no ciclo econômico de Minsky. Em particular, mostra-se que a compatibilidade entre a hipótese de fragilidade financeira de Minsky e a dinâmica do ciclo econômico depende da evolução da percepção de risco dos agentes durante o ciclo. Neste sentido, o ciclo econômico pode ser caracterizado por um aparente paradoxo: a percepção de risco (microeconômico) e a fragilidade (macroeconômica) da economia caminham em sentidos opostos. Isto ocorre porque quando a economia está em processo de crescimento, os agentes (empresas financeiras e não-financeiras) tendem a diminuir suas margens de segurança sem que isto esteja associado a uma mudança nas suas preferências individuais por "risco e retorno". O otimismo, a partir de uma perspectiva pós-keynesiana, se manifesta na redução do risco percebido pelos agentes em função da alteração no estado de confiança dos agentes. Paradoxalmente, a mudança nas posturas financeiras dos agentes econômicos ao longo do ciclo não é percebida pelos agentes econômicos ao mesmo tempo em que leva a uma crescente fragilização financeira da economia. Isto porque a dinâmica do ciclo econômico em Minsky depende da evolução do risco percebido pelos agentes econômicos, que tende a se alterar ao longo das fases do ciclo. ER -