@article{Monasterio_Ehrl_2019, title={COLÔNIAS DE POVOAMENTO VERSUS COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO: DE HEEREN A ACEMOGLU}, volume={37}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/71287}, DOI={10.22456/2176-5456.71287}, abstractNote={<p>Este trabalho apresenta a evolução da tese de que o tipo de colonização inicial determina, ou condiciona, o futuro das sociedades. Smith (1776) já apresentava essa proposição e uma tipologia das colônias. Contudo, foram os autores alemães Heeren (1817) e Roscher (1856) os responsáveis pelo desenvolvimento da tese. Esses historiadores influenciaram o economista Leroy-Beaulieu (1902). E foi a partir desse economista francês que Caio Prado Júnior se baseou para aplicar a tese “colônia de povoamento <em>versus</em> colônia de exploração” ao caso brasileiro. Já nos Estados Unidos, a ideia ressurge nas obras de North (1955, 1959) e de Baldwin (1956). Mais recentemente, os historiadores econômicos Engerman e Sokoloff (1997) aprofundaram a questão, sem fazer referência aos autores europeus. Finalmente, Acemoglu, Johnson e Robinson (2001, 2002) levaram a tese para um público acadêmico mais amplo e apresentaram evidências econométricas. O trabalho conclui que o sucesso acadêmico da tese em questão decorre de sua flexibilidade. Os analistas favoráveis à economia de mercado podem atribuir o desenvolvimento econômico à qualidade institucional associada às colônias de povoamento. Já os mais críticos enfatizam o caráter espoliador das colônias de exploração.</p>}, number={72}, journal={Análise Econômica}, author={Monasterio, Leonardo and Ehrl, Philipp}, year={2019}, month={abr.} }