EMPREGO E DESIGUALDADE DE RENDIMENTOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESTRUTURA DE OCUPAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.52117Palavras-chave:
Desigualdade de rendimentos, Diferenciais compensatórios, Mercado de trabalhoResumo
O objetivo deste trabalho é discutir o emprego e a desigualdade de rendimentos entre as ocupações, buscando identificar também diferenças entre homens e mulheres na estrutura de emprego. Considerando-se a reestruturação ocorrida na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) em 2002, com base na Classificação Brasileira das Ocupações (CBO), as informações desse ano são comparadas às de 2012. O emprego se alterou entre as ocupações, com destaque, de um lado, para o crescimento daqueles ocupados nas ciências e artes e, de outro lado, para a queda do emprego dos trabalhadores agrícolas. Na análise individual de cada determinante, os resultados da pesquisa sugerem queda da desigualdade como um todo e da parcela explicada pela ocupação, que se firma como um dos principais determinantes da desigualdade de rendimentos no Brasil. As mulheres possuem os menores rendimentos e níveis de desigualdade, e, entre as ocupações, há diferenciais maiores entre elas que entre os homens. Por fim, é possível constatar que a queda dos diferenciais de rendimento entre as ocupações ocorreu devido à melhoria em outros determinantes, como a maior homogeneidade no capital humano dos indivíduos, que ficaram mais qualificados, e às quedas dos diferenciais intersetoriais e entre homens e mulheres.Downloads
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Publicado
2017-12-18
Como Citar
Martins, J. J., & Cunha, M. S. da. (2017). EMPREGO E DESIGUALDADE DE RENDIMENTOS NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESTRUTURA DE OCUPAÇÕES. Análise Econômica, 35(68). https://doi.org/10.22456/2176-5456.52117
Edição
Seção
Artigos