CRESCIMENTO ENDÓGENO, ENDIVIDAMENTO EXTERNO E CONTROLES DE CAPITAIS: UMA ANÁLISE A PARTIR DE UM MODELO MACRODINÂMICO PÓS-KEYNESIANO

Autores

  • Guilherme Jonas Costa da Silva
  • José Luís da Costa Oreiro

DOI:

https://doi.org/10.22456/2176-5456.10855

Palavras-chave:

Controles de capitais. Poupança externa. Performance macroeconômica.

Resumo

O presente artigo apresenta um modelo macrodinâmico de inspiração pós-keynesiana no qual a taxa de crescimento do produto real é uma variável endógena com o objetivo de se analisar os efeitos da introdução de controles de capitais sobre a performance macroeconômica de economias emergentes. Para tanto, parte-se inicialmente dos modelos desenvolvidos por Oreiro (2004) e Oreiro e Guerberoff (2004). Dessa forma, pode-se reavaliar o impacto dos controles de capitais sobre a dinâmica de longo prazo de economias emergentes, levando-se em conta possíveis interações desses controles sobre o crescimento das mesmas. A primeira conclusão importante é que os controles de capitais não afetam a estabilidade da posição de equilíbrio com baixo endividamento. Os resultados encontrados mostram evidências de que a introdução dos controles de capitais é uma política útil para reduzir a taxa de juros, acelerar o crescimento do produto real, aumentar o nível de atividade e reduzir o nível do endividamento externo. No entanto, o déficit em transações correntes ficou relativamente maior com os controles de capitais.

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Publicado

2009-10-14

Como Citar

Silva, G. J. C. da, & Oreiro, J. L. da C. (2009). CRESCIMENTO ENDÓGENO, ENDIVIDAMENTO EXTERNO E CONTROLES DE CAPITAIS: UMA ANÁLISE A PARTIR DE UM MODELO MACRODINÂMICO PÓS-KEYNESIANO. Análise Econômica, 24(45). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10855

Edição

Seção

Artigos