PROTEINÚRIA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL
Palavras-chave:
Proteinúria, glomerulopatias, nefrite túbulo-intersticial.Resumo
Neste artigo, apresentamos uma revisão geral dos aspectos clínicos e laboratoriais do paciente com proteinúria. A proteinúria reflete um aumento na permeabilidade do capilar glomerular. São descritos três tipos básicos de proteinúria: glomerular, tubular ou por aumento da produção. A proteinúria assintomática também pode ser dividida em três categorias: transitória,
ortostática e persistente. A avaliação desses pacientes com proteinúria deve começar com o exame comum de urina, repetido pelo menos duas vezes. O sedimento urinário também deve ser feito, procurando-se sinais de comprometimento glomerular, como: hematúria dismórfica, cilindros hemáticos ou lipidúria. Uma cuidadosa história médica é importante, buscando-se a
presença de hipertensão, diabetes melito, insuficiência cardíaca congestiva ou história prévia de doença renal. A proteinúria persistente pode ser avaliada através da medida na urina de 24 horas ou medindo-se a proteinúria e a creatinina em amostra isolada de urina. A amostra de urina aleatória é um método simples, rápido e com boa correlação com a urina de 24 horas. A
quantidade de proteinúria excretada é importante, do ponto de vista prognóstico, nos pacientes com doença glomerular primária, tais como: glomerulonefrite membranosa, glomerulonefrite por IgA, glomeruloesclerose segmentar e focal. Nesses pacientes, quanto maior for a proteinúria,
maior será o risco de lesão renal.
Unitermos: Proteinúria, glomerulopatias, nefrite túbulo-intersticial.
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