RESSECÇÕES PANCREÁTICAS: EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE VIAS BILIARES E PÂNCREAS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE ENTRE 2000 E 2003

Autores

  • Alessandro Bersch Osvaldt Programa de Pós-graduação em Cirurgia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Vivian Pierri Bersch Programa de Pós-graduação em Cirurgia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Gustavo Fornari Vanni Faculdade de Medicina (FAMED). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Ariane Nadia Backes Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Mario Sérgio Borges da Costa Serviço de Emergência, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Luiz Roberto Rigo Wendt Faculdade de Medicina (FAMED). Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Luiz Rohde Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina (FAMED), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil. Grupo de Vias Biliares e Pâncreas, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Porto Alegre, RS, Brasil.

Palavras-chave:

Icterícia obstrutiva, duodenopancreatectomia, neoplasias pancreáticas, ampola de Vater, neoplasias da confluência biliopancreática

Resumo

Este trabalho apresenta a experiência de 20 ressecções pancreáticas e tem como objetivo principal ressaltar a importância dos centros de referência para doenças de tratamento cirúrgico complexo, como é o caso dos portadores de neoplasia da confluência biliopancreática. De 60 doentes com neoplasia biliopancreática tratados no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2003, 20 foram submetidos a ressecção: 16 a duodenopancreatectomia, três a ressecção
corpo-caudal e um a ressecção da papila de Vater. As complicações mais freqüentes foram: cinco fístulas pancreáticas, sete abscessos intra-abdominais e oito infecções do aparelho respiratório. A mortalidade foi de 0%. Nos Estados Unidos, em hospitais com pequena experiência, nos anos de 1984 a 1991, a mortalidade foi de 21,8%; já em centros de referência, foi de 4%. Em série anterior do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, referente ao período de
1988 a 1999, a mortalidade foi de 20%. A presente série confirma a experiência internacional: o resultado das ressecções pancreáticas é melhor em centros de referência. A indicação da cirurgia, os cuidados pré e pós-operatórios e a experiência de uma equipe que realiza o procedimento no mínimo de 10 a 15 vezes por ano são fundamentais para a obtenção de bons resultados, com a gradativa diminuição do tempo de internação e dos custos hospitalares.
Unitermos: Icterícia obstrutiva; duodenopancreatectomia; neoplasias pancreáticas; ampola de Vater; neoplasias da confluência biliopancreática

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Publicado

2020-03-09

Como Citar

1.
Osvaldt AB, Bersch VP, Vanni GF, Backes AN, da Costa MSB, Wendt LRR, Rohde L. RESSECÇÕES PANCREÁTICAS: EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE VIAS BILIARES E PÂNCREAS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE ENTRE 2000 E 2003. Clin Biomed Res [Internet]. 9º de março de 2020 [citado 29º de março de 2024];24(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/100887

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Seção

Artigos Originais

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