As Armadilhas do Discurso sobre a Avaliação da Educação Superior

Autores

  • Andréia da Cunha Malheiros Santana Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR - Brasil
  • José Carlos Rothen Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos/SP - Brasil
  • Regilson Maciel Borges Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Presidente Prudente/SP - Brasil

Palavras-chave:

Avaliação da Educação Superior, Instrumentos de Avaliação, Avaliação Institucional

Resumo

Os discursos das propostas de avaliação da educação superior tornam-se armadilhas ao não articularem o seu “para quê?”, “para quem?”, “o quê?” e “como?”. No artigo explicita-se como tais armadilhas são construídas, para tanto analisamos uma proposta de planejamento e avaliação de uma instituição pública do Estado de São Paulo. Baseia-se nas ideias de Paulo Freire e em autores que investigaram a proliferação do sistemas de avaliação como controle. Conclui-se que, na construção discursiva das diferentes propostas de avaliação, frequentemente, está presente a ideia de controle, embora usem um discurso emancipatório, elas instauram um instrumento de controle quantitativo que gera um aumento da exclusão, do produtivismo e da competição.

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Biografia do Autor

Andréia da Cunha Malheiros Santana, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR - Brasil

Andréia da Cunha Malheiros Santana possui licenciatura e bacharelado em Letras, Mestrado e Doutorado em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), com Pós-Doutorado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente, é professora adjunta na Universidade Estadual de Londrina (UEL), na qual atua diretamente na formação de professores, integrando o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e do mestrado profissional ProfLetras, respondendo pela coordenação deste.

José Carlos Rothen, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos/SP - Brasil

José Carlos Rothen possui licenciatura em Filosofia e Mestrado em Filosofia Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e Doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), com Pós-Doutorado na Université de Strasbourg (UNISTRA). Atualmente é professor de Filosofia da Educação, Introdução à Filosofia, Filosofia da Administração e Metodologia da Pesquisa Científica e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Edita o blog www.rothen.pro.br.

Regilson Maciel Borges, Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Presidente Prudente/SP - Brasil

Regilson Maciel Borges possui bacharelado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas) e licenciatura plena em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (CEUCLAR), Mestrado em Educação pela PUC Campinas e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com Pós-Doutorado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atualmente é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE).

Publicado

2018-12-06

Como Citar

Santana, A. da C. M., Rothen, J. C., & Borges, R. M. (2018). As Armadilhas do Discurso sobre a Avaliação da Educação Superior. Educação & Realidade, 43(4). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/84908

Edição

Seção

Gestão Educacional e Políticas de Avaliação