Pode um Filme Ser um Ato de Teoria?

Autores

  • Jacques Aumont Université Paris III

Palavras-chave:

Cinema. Filme. Teoria.

Resumo

Trabalhos recentes têm insistido na capacidade das imagens de serem um veículo e até mesmo um local do pensamento. Diferentemente do pensar, atividade que nos habituamos a aceitar como passível de incluir diferentes aspectos, em particular as passagens pela experiência sensível ou pela experiência afetiva, o teorizar sempre encontra a abstração, o esquema, o modelo; ele se desenvolve em um espaço mental em que não há imagens, nem figuras. Assim, este artigo busca desenvolver o argumento de que é apenas num sentido mais amplo que um filme pode estar ligado à teorização. Propõem-se, para concluir, algumas condições sob as quais, sem construir uma teoria, um filme pode ser assimilado a um ato teórico, mesmo que limitado.

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Biografia do Autor

Jacques Aumont, Université Paris III

Professor na Université Paris III - Sorbonne Nouvelle e na École de Hautes Études em Science Sociales. Seus trabalhos recentes tratam sobre a reavaliação de duas noções críticas: a direção e a modernidade. Trabalha atualmente sobre questões de figuração em cinema (mistura de imagens e plano prolongado; sombra e luz). No Brasil, foram traduzidos os livros A imagem ( São Paulo: Papírus, 1993), A Estética do Filme (São Paulo, Papírus, 1994), O Olho Interminável (São Paulo, Cosac Naify, 2004), entre outros. Suas publicações recentes são: Matière d'Images (Paris, Images Modernes, 2005), Le Cinéma et la Mise en Scène (Bruxelas: Armand Colin, 2006), Moderne? (Paris: Cahiers du Cinéma, 2007)

Arquivos adicionais

Publicado

2008-05-30

Como Citar

Aumont, J. (2008). Pode um Filme Ser um Ato de Teoria?. Educação & Realidade, 33(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/6684

Edição

Seção

Artigos