Foucault e a Escrita da História: reflexões sobre os usos da genealogia

Autores

  • Inés Dussel Educação da Universidade de San Andrés.

Palavras-chave:

Foucault, genealogia, historia da educação, escrita.

Resumo

Escrever geneaologias tem se tornado moda entre os historiadores da educação. Contudo, nem sempre é levado em conta que não se trata de uma tarefa simples. As relações entre Foucault e os historiadores foram, no mínimo, ambíguas e sua recepção neste campo tem suscitado resistências e controvérsias. Como em muitos outros casos, pode-se dizer que Foucault é mais criticado do que lido. No presente artigo, propomo-nos uma revisão detalhada de dois de seus textos em que é colocado em prática o método genealógico: uma série de conferências proferidas entre 1975 e 1976, chamadas “Genealogia do racismo”, e o segundo volume da História da sexualidade. Consideramos que a análise dessas aproximações pode nos fornecer mais pistas sobre o que é e como se escreve uma geneaologia, as perguntas que a orientam, como também os desafios que encontra.

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Biografia do Autor

Inés Dussel, Educação da Universidade de San Andrés.

Doutora em Educação pela Universidade de Wisconsin Madison, nos Estados Unidos. Atualmente, é coordenadora da área de Educação e Sociedade da FLACSO e professora da Escola de Educação da Universidade de San Andrés.

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Publicado

2004-06-01

Como Citar

Dussel, I. (2004). Foucault e a Escrita da História: reflexões sobre os usos da genealogia. Educação & Realidade, 29(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25418

Edição

Seção

Artigos